domingo, 17 de maio de 2009

Educação Urbana

Bons modos para a vida citadina



Faça você este teste. Experimente parar em um lugar qualquer na sua cidade e observar nos 360 graus ao seu redor como as coisas funcionam. Por alguns minutos. E pense em tudo que você já ouviu falar sobre cidades sustentáveis, aquelas que impactam pouco o meio ambiente e melhoram a qualidade da sua vida. Se achar que este tipo de lugar existe no Brasil, o leitor está convidado a expor esta experiência aqui em nossas páginas, com muito prazer.

Até colocar os pés na cidadezinha inglesa de Cambridge eu achava que lugares assim não existissem. Mas minha percepção mudou nas primeiras duas semanas de deslumbramento, em que tudo parecia perfeito demais para ser verdade. E não era. Ainda que aparências enganem e aos poucos as imperfeições daqui também se revelem, cidades como esta ensinam, nesses breves minutos de observação, que se um dia sustentabilidade se confundisse com civilidade metade dos nossos problemas estariam resolvidos.

Na famosa cidade universitária, que nesta primavera experimenta longas semanas ensolaradas como raramente se viu, muita gente corre para os gramados e jardins para aproveitar o calor do dia, claro até oito e meia da noite. No asfalto, turistas de todas as partes do mundo dividem espaço para fotografar os prédios históricos. Mas se você fechar os olhos, vai escutar pouco ou quase nada. Ou apenas o barulho dos sapatos dos transeuntes. O silêncio, tão exigido nas mais de cem bibliotecas desta cidade de 120 mil habitantes, é costumeiro também em lugares abertos. É difícil encontrar alguém falando alto. E a vontade de dar um grito para quebrar a monotonia às vezes é latente. A exceção é encontrar nas esquinas algum artista tocando sua música no violão, na guitarra ou no violino em ritmos pacíficos e fazendo o movimento parar por alguns instantes. Na verdade, os sons mais comuns em Cambridge, pelo menos nesta época do ano, são dos cortadores de grama e dos sinos que badalam a cada hora.

Não há rua que não tenha sinalização. Os semáforos contam com avisos sonoros acionáveis pelos pedestres e todas as esquinas têm rampas para permitir a circulação segura de quem precisa ou não de cuidados especiais. Ciclistas são tão ou mais importantes dos que veículos motores. Eles têm estacionamento próprio em praticamente todos os prédios da cidade, e precisam seguir o fluxo do trânsito (inclusive parando quando o sinal fecha), junto aos ônibus e carros, indicando com os braços se querem virar em alguma rua. Capacetes, luzes nas bicicletas e faixas florescentes amarradas aos tornozelos ajudam os ciclistas a serem vistos nas principais vias. Filas duplas de carros na entrada e na saída de colégios são algo que não se encontra. Em vez disso, dezenas de pais acompanham em suas magrelas o pedalar de seus filhos a caminho da escola. O comportamento sobre o selim é tão disciplinado que parecem deter carta de habilitação.




Lições de organização

Lixo espalhado pelas ruas também é muitíssimo raro. Quando vi uma latinha jogada ao meio fio outro dia, a cena não durou mais do que alguns segundos. Foi até um funcionário do serviço de limpeza urbana recolher o objeto, usando, além de luvas e roupa apropriada, um longo e pontiagudo bastão para que o contato dele com o lixo fosse o menor possível. Devem ter errado a pontaria, porque basta olhar ao redor para encontrar, sem muita dificuldade, a lata de lixo mais próxima, seja apenas para descarte de plástico, latas ou material úmido. Como por aqui tudo é completamente verificável pela internet, prefeitura mantém em seu site mapas com a localização exata de cada lixeira, dias e horas em que a coleta é feita, tudo nos mínimos detalhes.

A coleta seletiva para reciclagem por aqui tem 27 anos e começou com vidro. Em 1995 outros tipos de papéis passaram a ser reaproveitados e latas de alumínio a partir de 2001. Hoje, a coleta seletiva inclui pilhas, baterias de celulares, computadores e outros aparelhos. Lidar com esse tipo de descarte ainda é um enorme desafio para o Reino Unido, que joga fora cerca de 600 milhões de baterias todos os anos. Enquanto 90% das baterias de automóveis são recicladas, a porcentagem cai para 4% nos demais casos.

Segundo Victoria Kelson, que trabalha no departamento de reciclagem da prefeitura, a quantidade de material reaproveitado cresceu de 9.3% em 1999 para cerca de 40% em 2006. Cambridge produz diariamente 124 toneladas de lixo doméstico e desse montante consegue hoje reciclar 52 toneladas. Apesar disso, o incremento anual tem sido de apenas 1% nos últimos tempos, o que inspirou a administração de Cambridge a instalar, a partir de outubro de 2009, novos tipos de latas, com rodinhas e divisórias coloridas, para que a população se sinta ainda mais incentivada a separar o lixo de casa e o que encontra na rua. A meta é reciclar 50% do lixo local até 2015.

Nas lojas e mercados, você só leva sacolinhas plásticas se pedir. A primeira reação dos vendedores é perguntar se você tem sua “eco-sacola”. E se não tiver, pode comprar em qualquer lugar. O paradoxo neste caso é observar que, enquanto existe um claro movimento para reduzir as sacolas plásticas, muita coisa continua sendo exageradamente embalada com o mesmo plástico nas prateleiras, seja para empacotar frutas em pedaços, comidas semi-prontas, doces ou biscoitos, um a um. Kelson assegura, no entanto, que em nível nacional tem havido um esforço para incentivar que os mercados reduzam o uso de embalagens, economizando recursos naturais e obviamente dinheiro do próprio estabelecimento. “Existem novas tecnologias que permitem fazer garrafas de vidro muito mais finas, mas com a mesma resistência. Eu tenho visto progressos nesse sentido”, considera a porta-voz do departamento de reciclagem de Cambridge.



Ar limpo e monitorado

Medidores de qualidade do ar estão espalhados pela cidade e avaliam diariamente a quantidade de dióxido de nitrogênio, monóxido de carbono e ozônio, servindo para orientar estacionamento de carros ou circulação de ônibus. Fazer este tipo de controle em cidades inglesas não é novidade desde 1956, quando mais de quarto mil pessoas morreram de infecções respiratórias em Londres por causa da densa fumaça de uma usina de carvão. Instruções e recomendações para que os moradores de Cambridge deixem de queimar lixo e adotem comportamentos cada vez menos impactantes estão descritos no site ou em dezenas de encartes distribuídos pela cidade.

Desde setembro do ano passado, Cambridge começou a implementar ações específicas para lidar com os efeitos do aquecimento global, seguindo as orientações estabelecidas para todo o Reino Unido. Ousados como as metas nacionais, os objetivos de Cambridge devem ser atingidos a partir do ano base de 2005, quando em média cada habitante era responsável por uma emissão de carbono da ordem de 6.2 toneladas. Agora, a cidade pretende reduzir as emissões em 11% até 2010, 23% até 2020, 65% até 2030 e 89% até 2050.

O reconhecimento de que não apenas Cambridge, mas as outras cidades do Reino Unido têm sim se esforçado para reduzir seu impacto no planeta é quase uma obviedade. No entanto, quem estuda em detalhes o assunto costuma dizer que até agora apenas o que era simples foi feito. Faltam as grandes mudanças, como redução dos níveis de consumo e descarte, melhoramentos ainda maiores no transporte público e incentivo em larga escala para que, por exemplo, o aquecimento das residências dependa cada vez menos de combustível importado de países como a Rússia, que nos últimos tempos tem mostrado sinais de esgotamento. Em vez disso, aproveitar a existência de regras locais muito rígidas para construção civil e fomentar a instalação de placas solares para esquentar água e produzir energia nas casas, conforme sugere Lynn Dicks, do

Centro de Mitigação às Mudanças Climáticas de Cambridge

Bastam apenas poucos anos para que o mundo comece a verificar o cumprimento das metas prometidas para não deixar que o planeta esquente mais do que dois graus Celsius até o fim do século. No entanto, como muitas cidades pelo mundo estão provando, pequenas mudanças já têm viabilidade econômica, e teriam muito mais se a conversão do modelo de desenvolvimento viesse em grande escala, como defendem pesquisadores do centro de mitigação. Começar pelo respeito às regras de convivência nas cidades não seria nada mal.

domingo, 10 de maio de 2009

Transumanismo



Transumanismo (às vezes simbolizado por >H ou H+) é uma filosofia emergente que analisa e incentiva o uso da ciência e da tecnologia, especialmente da biotecnologia, da neurotecnologia e da nanotecnologia, para superar as limitações humanas, e, assim, poder melhorar a própria condição humana.

O termo transumanismo foi criado pelo biólogo Julian Huxley em 1957, que o definiu como a doutrina do "homem continuando homem, mas transcendendo, ao perceber novas possibilidades de e para sua natureza humana". Essa definição, conquanto historicamente originária, não é a mais usada, que dela difere significantemente.

Em 1966, FM-2030 (antes F.M. Esfandiary), um futurista estadunidense da New School University, começou a identificar como "transumano" (uma referência a "humano transitório") — seriam pessoas que adaptavam tecnologias, estilos de vida, e visões de mundo transicionais à uma pós-humanidade.

A caracterização atual do termo, porém, deve-se-a a Max More. Em suas palavras, "O transumanismo é a classe de filosofias que buscam nos guiar a uma condição pós-humana. Ele inclui muitos elementos do humanismo, como o respeito pela razão e pela ciência, o compromisso pelo progresso, e a valorização da existência humana (ou transumana) na vida[…], mas difere no reconhecimento e na antecipação de alterações radicais na natureza e nas possibilidades de nossas vidas, resultando de várias ciências e tecnologias[…]."

Anders Sandberg descreve o transumanismo moderno como "a filosofia que diz que podemos e devemos nos desenvolver a níveis maiores, seja fisicamente, mentalmente ou socialmente, usando métodos racionais", enquanto Robin Hanson o descreve como "a idéia de que, de vários modos, nossos descendentes não irão ser considerados 'humanos'."

À falta de uma definição oficial da ciência Neurotecnologia que nos pareça completa, decidimos aventurar-nos na busca de uma satisfatória. Para começar, temos de incluir os termos Sistema Nervoso Central, com especial destaque para o Cérebro. Não podemos partir do princípio que é limitada ao ser humano, tanto que alguma da mais interessante investigação foi, e continuará a ser, realizada em ratos. Temos que contar, também, que visa, não só a monitorização dos processos cerebrais, mas também a possibilidade da intervenção activa no seu funcionamento. Para terminar, teremos atenção à morfologia da palavra.

Assim, podemos definir Neurotecnologia como a ciência que permite realizar um controlo activo e proactivo da actividade do Sistema Nervoso Central (doravante denominado SNC), em especial do Cérebro, e que permite a sua estimulação controlada ou recepção de informação com o objectivo de lidar com patologias, interagir com objectos externos ou o aumento das suas capacidades naturais.

É relevante referir que grande parte da chamada Biotecnologia Vermelha (que, por definição, é a parte da biotecnologia que lida com os processos médicos) ou, pelo menos, toda aquela que lida directa ou indirectamente com o SNC pode ser, também, catalogada como Neurotecnologia.

Mostra-se também relevante referir, rapidamente, que a diferença entre metodologias invasivas e não-invasivas se prende com o facto de existir um objecto, independentemente de qual seja, a realizar um interacção directa com o Organismo ou, respectivamente, não, quer seja o caso de uma seringa, um tubo ou um chip.

Biotecnologia é tecnologia baseada na biologia, especialmente quando usada na agricultura, ciência dos alimentos e medicina. A Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU possui uma das muitas definições de biotecnologia:

"Biotecnologia define-se pelo uso de conhecimentos sobre os processos biológicos e sobre as propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e criar produtos de utilidade."

A definição ampla de biotecnologia é o uso de organismos vivos ou parte deles, para a produção de bens e serviços. Nesta definição se enquadram um conjunto de atividades que o homem vem desenvolvendo há milhares de anos, como a produção de alimentos fermentados (pão, vinho, iogurte, cerveja, e outros). Por outro lado a biotecnologia moderna se considera aquela que faz uso da informação genética, incorporando técnicas de DNA recombinante.

A biotecnologia combina disciplinas tais como genética, biologia molecular, bioquímica, embriologia e biologia celular, com a engenharia química, tecnologia da informação, robótica, bioética e o biodireito, entre outras.

Antes dos anos 1970, o termo biotecnologia era utilizado principalmente na indústria de processamento de alimentos e na agroindústria. A partir daquela época, começou a ser usado por instituições científicas do Ocidente em referência a técnicas de laboratório desenvolvidas em pesquisa biológica, tais como processos de DNA recombinante ou cultura de tecidos. Realmente, o termo deveria ser empregado num sentido muito mais amplo para descrever uma completa gama de métodos, tanto antigos quanto modernos, usados para manipular organismos visando atender às exigências humanas. Assim, o termo pode também ser definido como, "a aplicação de conhecimento nativo e/ou científico para o gerenciamento de (partes de) microorganismos, ou de células e tecidos de organismos superiores, de forma que estes forneçam bens e serviços para uso dos seres humanos.

Há muita discussão - e dinheiro - investidos em biotecnologia, com a esperança de que surjam drogas milagrosas. Embora tenham sido produzidas uma pequena quantidade de drogas eficazes, no geral, a revolução biotecnológica ainda não aconteceu na indústria farmacêutica. Todavia, progressos recentes com drogas baseadas em anticorpos monoclonais, tais como o Avastin da Genentech, sugerem que a biotecnologia pode finalmente ter encontrado um papel a desempenhar nas vendas farmacêuticas.

A Neurotecnologia é uma das partes componentes do hot-topic actual NBIC, que é uma referência a Nanociência, Biotecnologia, Tecnologias da Informação e Ciências Cognitivas, e é todo o conjunto de ciências cuja convergência temporal é indissociável do avanço científico de qualquer um destes temas.

A nanotecnologia está associada a diversas áreas (como a medicina, eletrônica, ciência da computação, física, química, biologia e engenharia dos materiais) de pesquisa e produção na escala nano (escala atômica). O princípio básico da nanotecnologia é a construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos (os tijolos básicos da natureza). É uma área promissora, mas que dá apenas seus primeiros passos, mostrando, contudo, resultados surpreendentes (na produção de semicondutores, Nanocompósitos, Biomateriais, Chips, entre outros). Criada no Japão, a nanotecnologia busca inovar invenções, aprimorando-as e proporcionando uma melhor vida ao homem. Um dos instrumentos utilizados para exploração de materiais nessa escala é o microscópio eletrônico de varredura, o MEV.

O objetivo principal não é chegar em um controle preciso e individual dos átomos.

Fonte
http://transhumanismo.blogs.sapo.pt/1415.html

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A VIDA NA ESCOLA E A ESCOLA DA VIDA



O livro “A Vida na Escola e a Escola da Vida” de Claudius Ceccon, Miguel Darcy de Oliveira & Rosiska Darcy de Oliveira já passou a tempos da sua 30ª edição e mesmo assim, continua cada vez mais atual... (infelizmente).

As escolas geralmente, não levam em consideração as diferenças culturais, dos alunos. Os alunos que vêem de classe média têm mais condições de saírem bem na escola, pois elas têm acesso a livros, revistas, internet, viajam sempre com suas famílias, conhecem muitos lugares.


Com isso esses alunos conseguem dispor de um conhecimento e vocabulário um amplo, o que torna fácil eles construírem um alicerce bem estruturado que irá lhe ajudar em sua vida futura.

Enquanto os alunos vindos de classes menos privilegiados, infelizmente não tem a mesma sorte. Pois quando chegam à escola já estão cansados, por que muitas já trabalharam muito naquele dia. Os deveres de casa, que a professora passou, trazem para a escola sem ser completados, por quê não tiveram tempo para faze-lo. Mesmo que sobre um tempinho seus familiares não conseguem auxiliar em sua tarefa, pois os pais muitas vezes não sabem ler. Até o próprio vocabulário que o aluno fala em sala não é aceito, que é o que ele aprendeu em seu lar, ele é criticado, corrigido pelo professor na frente de seus colegas, que geralmente riem dele, colocando apelidos.

Como isso o aluno acaba se calando, ficando mudo num canto da sala de aula sem participar, com medo com vergonha de ser criticado, por seus colegas, e até se tornar o palhaço da turma, então ele se cala.

O professor muito estudado, conhecer de um vasto conhecimento sobre vários assuntos, utiliza maneiras de falar que alguns os alunos não conseguem entender, por mais que o aluno se esforce eles acabam se sentido frustrados e decepcionados.

A escola poderia trabalhar de maneira que aproveitasse o conhecimento que esse aluno traz, de vida familiar e de seu trabalho, para enriquecer e estimular cada vez mais o interesse do aluno pela escola. O que o aluno traz de seu aprendizado da escola vida, não é levando em conta, não é aproveitado, é visto por todos como algo sem importância sem valor, e cada vez mais ele vem se sentido diminuído desprezado sem auto-estima.

A escola é sinônimo de ascensão social, mas geralmente só consegue um bom padrão de vida, os filhos da classe média, os menos privilegiados, muitas vezes precisam abandonar os estudos para trabalhar em tempo integral para ajudar a sua família.

A escola é um lugar que poderia ser algo que nos possibilitasse a voar, para um horizonte melhor é mais amplo, mas é preciso que a escola saiba atender as diferenças sociais individuais respeitando as raízes de cada aluno, pois temos muitos indivíduos que têm um grande potencial, basta a escola saber inserir e aproveitar essas diferenças.

Para que cada indivíduo, possa ter verdadeiramente uma chance, para que ele possa ter um concorrência honesta, na escalada pelas disputas de vagas na universidade e depois no mercado de trabalho. E não algo lindo e maravilho só no papel, mas de uma realidade concreta e justa. Precisamos lutar para que as escolas não sejam gaiolas. Porque as gaiolas nos impedem de voar em busca de nossos sonhos.

Os autores foram capazes de levantar com uma linguagem acessível e de forte apelo visual (o livro é totalmente ilustrado) situações diversas que estimulam a reflexão, levam à discussão e mostram que a educação brasileira necessita mudar com urgência, preocupando-se com a formação de cidadãos críticos e conscientes de seu papel na sociedade.

É uma leitura indispensável para as mais diversas áreas, afinal, para chegarmos ao Ensino Superior, passamos todos necessariamente pela Educação Básica.

FONTE
http://www.estantevirtual.com.br

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ministro prevê inclusão do Brasil entre os dez maiores do planeta




O Brasil subiu mais dois degraus no ranking da produção científica mundial, ao passar da 15ª para a 13ª colocação, superando Holanda e Rússia. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, se o país mantiver o ritmo, em pouco tempo estará entre os dez maiores produtores de conhecimento científico do mundo.


Entre 2007 e 2008, a produção científica brasileira aumentou 56%. “O indicador mostra o esforço nacional e o vigor das universidades federais”, disse Haddad nesta quarta-feira, dia 6, na abertura da reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Básica (CTC) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).



O ministro destacou, entre os fatores que contribuem para esse crescimento, o aumento no orçamento das universidades federais desde 2005. Nesse período, também cresceu o número de professores com doutorado — mais dez mil foram selecionados por concurso público. Até 2010, 17 mil novos doutores vão lecionar nas universidades. “Os jovens doutores têm disposição de fazer diferença nos lugares mais longínquos do país. Por isso, os municípios do interior, agora, são produtores de ciência”, afirmou Haddad. Segundo ele, isso só é possível pela atual capilaridade da rede federal de ensino, que também tem por finalidade a formação de professores da educação básica.


Ciência — Em 2008, o número de artigos científicos publicados no Brasil foi de 30.451, em comparação com os 19.436 publicados em 2007. Com esse aumento, o Brasil passa a contribuir com 2,12% dos artigos de todos os 183 países. Estados Unidos, China, Alemanha, Japão e Inglaterra são os cinco primeiros colocados no ranking da produção científica, seguidos de França, Canadá, Itália, Espanha, Índia, Austrália e Coréia do Sul.


Formação — Sobre a questão da formação do magistério, o ministro ressaltou a mudança na atuação da Capes, que passou a ser responsável por essa área e instituiu a política nacional de formação de professores. A perspectiva é de atendimento imediato a cerca de 300 mil docentes, com prioridade para a formação inicial. Em torno de 90 instituições de educação superior participam da ação e 21 estados já elaboraram planos estratégicos.


“Assim como todo aluno da educação básica deve ter direito a estudar numa escola pública, todo professor tem o direito de se matricular numa universidade pública”, enfatizou Haddad. Na visão do ministro, o professor também precisa ter garantia de permanência na profissão. Ou seja, saber que tem um piso salarial, um plano de carreira e perspectiva de formação continuada.


Nas palavras de Haddad, isso implica quebrar tabus sobre o magistério e trabalhar o imaginário do professor. “Falamos a mesma coisa sobre a carreira de que falávamos há 20 anos. Algumas ainda são verdade, mas outras não são mais. Para solucionar as que são verdade, devemos dialogar com a sociedade e pensar sobre o que deve ser mudado”, destacou.

FONTE
http://portal.mec.gov.br

Educação: 40 Lições da Sala de Aula




O professor Celso Antunes é um dos mais requisitados palestrantes brasileiros. Suas falas iluminam mentes e mestres por todo o país. Seus temas são tão variados como:

"As inteligências múltiplas e seus estímulos",
"Disciplina e indisciplina em sala de aula",
"Estratégias para substituir aulas expositivas" e
"Como desenvolver competências em sala de aula",

Entre outros, todos voltados para o aperfeiçoamento de professores, dando-lhes subsídios para melhor desenvolver suas atividades pedagógicas.




E são exatamente todos estes assuntos que estão presentes em Educação: 40 lições da sala de aula. Com uma distinção muito especial: cada um deles é abordado a partir de exemplos concretos, de histórias e personagens que, se não são reais, parecem ser.

Histórias que nos fazem refletir.

FONTE:
http://www.celsoantunes.com.br

terça-feira, 5 de maio de 2009

9 HÁBITOS DE PROFESSORES ALTAMENTE EFICIENTES



Para negociar em um mundo que muda rapidamente, as pessoas precisam ser criativas, flexíveis em relação às novas situações e encontrar soluções inovadoras para os problemas difíceis. Semelhantemente, se os professores vão preparar a sociedade para esses desafios, deverão ser modelos de aprendizes e prontos a se adaptar às mudanças para estimular o aprendizado em outras pessoas. Em resumo, um novo profissionalismo está surgindo. É o profissionalismo que requer mais envolvimento ativo pelos indivíduos no seu próprio desenvolvimento e no desenvolvimento da profissão do ensino. Este livro fascinante mostra como os professores podem se tornar habilitados, profissional e pessoalmente, a habilitar outras pessoas.

Ao adotar uma abordagem prática, ao invés de teórica, Jacquie Turnbull inclui exercícios refletivos e estudos de caso para faciliar que os professores relacionem tais estudos com suas próprias situações. A mensagem de inspiração do livro estimulará os professores a olhar além da sala de aula e desenvolver habilidades e atitudes para serem líderes de ensino na comunidade.

9 HÁBITOS DE PROFESSORES ALTAMENTE EFICIENTES

AUTOR: TURNBULL, JACQUIE
EDITORA: SBS - EDITORA
ASSUNTO: Pedagogia e Sistemas de Ensino
R$ 49,00

FONTE:
http://www.sbs.com.br