domingo, 20 de dezembro de 2009

Educação Infantil


Considera-se como Educação infantil, o período de vida escolar em que se atende, pedagogicamente, crianças com idade entre 0 e 5anos e 11 meses (Brasil).

Na Educação Infantil as crianças são estimuladas através de atividades lúdicas e jogos, a exercitar suas capacidades motoras, fazer descobertas, e iniciar o processo de letramento.


Origem da Educação Infantil no mundo

O modo de lidar com as crianças na idade média era baseado em alguns costumes herdados da Antigüidade. O papel das crianças era definido pelo pai. Os direitos do pai no mundo grego que o pai, além de incluir total controle sobre o filho, incluía também de tirar-lhe a vida, caso o rejeitasse. No mundo germânico, além do poder do pai exercido no seio da família, existia o poder patriarcal, exercido pela dominação política e social. Nas sociedades antigas, o status da criança era nulo. Sua existência no meio social dependia totalmente da vontade do pai, podendo, no caso das deficientes e das meninas, ser mandadas para prostíbulos em lugar de serem mortas, em outros casos, (as pobres) eram abandonadas ou vendidas. Com a ascensão do cristianismo, o modo de lidar com as crianças mudou, apesar da mudança ter sido um processo lento.

Leia mais:
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/direitosfundamentais.pdf

http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/indic_qualit_educ_infantil.pdf

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Gentileza que gera gentileza

O Profeta
A gentileza sempre nos soou como um sentimento leve, despojado e generoso. Assim também era José Datrino, o homem que renunciou à materialidade para se tornar o professor do amor, da compaixão e da beleza de espírito. Era ele o Profeta Gentileza.

José Datrino se tornou o Profeta Gentileza após a tragédia do Gran Circus Americano, em Niterói (RJ), em dezembro de 1961. Ele ofereceu consolo e solidariedade aos parentes das vítimas e, após isso, começou a andar pelo País espalhando sua pregação de desprendimento ao mundo material e valorização do sentimento gentil.

Entretanto, foi o Rio de Janeiro que recebeu as maiores contribuições de Gentileza. O homem de túnica branca, cabelos e barba longas, tão alvas quanto a pureza de sua alma, era visto freqüentemente na estação das Barcas, na Central do Brasil e na Rodoviária, locais de altíssima concentração de pessoas.

E foi no portão de entrada da cidade que Gentileza deixou o seu legado. Em 56 pilastras que sustentam o Elevado do Gasômetro, o Profeta eternizou sua mensagem de amor, respeito e crítica social.

Gentileza faleceria em 1996 em Mirandópolis (SP), sua cidade natal. Porém, a palavra e obra do Profeta ficam para sempre. É isto que a campanha Gentileza Gera Gentileza quer preservar. E, para isso, contamos com você!

Saiba mais sobre o Profeta Gentileza:
http://www.gentileza.net/

terça-feira, 16 de junho de 2009

Cildo Meireles > Arte ऐ Educação

O artista que há 30 anos incendiou galinhas, escreveu “Yankees, go home” em garrafas de Coca-Cola, carimbou notas de um cruzeiro com a frase “Quem matou Herzog?” e depois se mandou para Nova York ganha uma exposição retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). Trata-se de Cildo Meireles, carioca, 52 anos, o homem que com apenas um carimbo de borracha e uma nota de dinheiro cria uma obra.

Meireles sabia que em 1975 ninguém rasgaria dinheiro para extinguir a dúvida da real causa da morte do jornalista Wladimir Herzog. Oficialmente, ele teria se suicidado na cadeia. Mas é claro que o artista e boa parte dos brasileiros não acreditaram na história. Essa verdadeira ojeriza aos meios de circulação oficial, seja de informações ou de valores, sempre moveu a obra de Meireles. E a sua trajetória também.

Quando foi incluído no Olimpo da arte brasileira, em 1969, recebendo o primeiro prêmio do Salão da Bússula, no MAM-Rio, mudou-se para Nova York com o pretexto de iniciar uma carreira internacional. Fez uma exposição, mas logo depois Meireles fez questão de sumir. “Não fiz nenhum contato de trabalho lá, estava numa fase ‘rimbaudiana’. Comecei a trabalhar com um jamaicano numa fábrica de objetos de decoração”, diz.

Seis meses depois, o artista aproveitou a bicicleta com que passeava pela cidade para mudar de emprego. Virou entregador. “Gostava do que fazia.” O tempo livre ele preenchia com visitas ao MoMA. “Tinha uma carteirinha que me permitia entrar de graça no museu e dava 50% de desconto na livraria.”

Voltando ao Rio, em 1973, quis continuar fazendo a mesma coisa. “Mas o medo de morrer atropelado falou mais alto”, diz Meireles. Voltou aos desenhos e à pesquisa, acrescentando a uma obra já contundente novas formas de questionamento político. Em Zero Cruzeiro e Zero Dollar (1977), substituiu as efígies de heróis nacionais por índios e internos de instituições psiquiátricas. Os índios foram-lhe sempre “familiares”. O pai de Meireles era indigenista, razão pela qual morou no Pará até os 10 anos, antes de se mudar para Brasília.

O que se vê no MAM é uma seleção de obras feita originalmente para o New Museum of Contemporary Art de Nova York, merecedora de resenhas para lá de elogiosas nas revistas New Yorker e Time Out no começo do ano. É a maior retrospectiva dedicada a Meireles, que continua andando de bicicleta, agora em volta da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio.

Cildo Meireles nasceu no Rio de Janeiro, em 1948. Iniciou seu aprendizado em 1963, com o pintor peruano Félise Berranechea, em Brasília. Em 1966 efetuava a sua primeira individual de desenhos, no Museu de Arte Moderna da Bahia. Em 1969, participou (MAM/RJ) com obras experimentais e ritualísticas.

Durante a exposição do Corpo à Terra, organizada por Frederico de Morais, em Belo Horizonte, o artista efetuou uma queima de galinhas com realização estética. Viveu entre 1971 e 1973 em Nova Iorque. Expôs em 1973, em São Paulo, suas Inserções em Circuitos Ideológicos e Inserções em Circuitos Antropológicos.

Meireles sabia que em 1975 ninguém rasgaria dinheiro para extinguir a dúvida da real causa da morte do jornalista Wladimir Herzog. Oficialmente, ele teria se suicidado na cadeia. Mas é claro que o artista e boa parte dos brasileiros não acreditaram na história. Essa verdadeira ojeriza aos meios de circulação oficial, seja de informações ou de valores, sempre moveu a obra de Meireles. E a sua trajetória também.

Quando foi incluído no Olimpo da arte brasileira, em 1969, recebendo o primeiro prêmio do Salão da Bússula, no MAM-Rio, mudou-se para Nova York com o pretexto de iniciar uma carreira internacional. Fez uma exposição, mas logo depois Meireles fez questão de sumir. “Não fiz nenhum contato de trabalho lá, estava numa fase ‘rimbaudiana’. Comecei a trabalhar com um jamaicano numa fábrica de objetos de decoração”, diz.

Seis meses depois, o artista aproveitou a bicicleta com que passeava pela cidade para mudar de emprego. Virou entregador. “Gostava do que fazia.” O tempo livre ele preenchia com visitas ao MoMA. “Tinha uma carteirinha que me permitia entrar de graça no museu e dava 50% de desconto na livraria.”

Voltando ao Rio, em 1973, quis continuar fazendo a mesma coisa. “Mas o medo de morrer atropelado falou mais alto”, diz Meireles. Voltou aos desenhos e à pesquisa, acrescentando a uma obra já contundente novas formas de questionamento político. Em Zero Cruzeiro e Zero Dollar (1977), substituiu as efígies de heróis nacionais por índios e internos de instituições psiquiátricas. Os índios foram-lhe sempre “familiares”. O pai de Meireles era indigenista, razão pela qual morou no Pará até os 10 anos, antes de se mudar para Brasília.

Portanto, durante os anos 70 e 80 Cildo Meireles arquitetou uma série de trabalhos que faziam uma severa crítica à ditadura militar. Obras como Tiradentes: totem monumento ao preso político ou Introdução a uma nova crítica, que consiste em uma tenda sob a qual se encontra uma cadeira comum forrada com pontas de prego, são alguns trabalhos de cunho político do artista. Neles a questão política sempre vem acompanhada da investigação da linguagem. Inserções em circuito ideológico: Projeto Coca Cola, por exemplo, consistiu em escrever, sobre uma garrafa de Coca Cola, um dos símbolos mais eminentes do imperialismo norte-americano, a frase Yankees go home, para, posteriormente, devolvê-la à circulação. Além da questão política o projeto faz referência a toda problematização desenvolvida pelos movimentos de vanguarda e por Marcel Duchamp no início do século; uma espécie de ready made às avessas.

Cildo Meireles é um experimentalista e o seu dinamismo se passa no plano da criação verbal cotidiana.

Fonte:Revista ISTO É Gente

domingo, 7 de junho de 2009

A segunda abolição por Cristovam Buarque


"A erradicação da pobreza é o primeiro dos desafios de nossa geração, como há 100 anos atrás, uma outra geração aboliu a escravidão e proclamou a Repùblica."


Cristovan Buarque em seu livro “A Segunda Abolição” fez uma maciça critica sobre a “qualidade” de vida da sociedade brasileira de como vemos e levamos esta nação marcada pelas diferenças. O que me levou a uma profunda analise, sendo fisgada pelas suas palavras de pedido de socorro o que me fez fazer das suas palavras as minhas, porém com minhas interpretações.

Passados todos estes anos, nós, juntos, não fizemos o Brasil melhor e agravamos o quadro de pobreza, nos fizemos mais desiguais, menos soberanos, mais estagnados, mais descontentes. Não completamos nossa democracia, não erradicamos a pobreza, pioramos a qualidade de vida, agravamos nossa pouca soberania; não estamos crescendo economicamente e fomos ridículos defensores do que há de menos humanistas nos foros internacionais em busca de um novo modelo civilizatório.

Nos últimos anos entregamos à integração mundial ingressando na globalização sem proteger nossa soberania, sem manter os valores fundamentais de nossa identidade. Neste século, e durante o período em que nossa geração foi responsável pela escolha dos presidentes, continuamos construindo um desenvolvimento desigual que aumenta, ao mesmo tempo a riqueza de alguns e a pobreza de muitos.

O Brasil hoje é campeão mundial de desigualdade pela renda, pela religião, pela falta de educação, de sobra de doenças endêmicas, de abandono de nossas crianças, e violência de jovens infratores, de adultos pobres lutando pela sobrevivência e de muitas cidades dominadas pelo medo e pelo caos.

A erradicação da pobreza é o primeiro dos desafios de nossa geração, como há 100 anos atrás, uma outra geração aboliu a escravidão e proclamou a República. E deixou tudo o mais para que gerações futuras fizessem e não o fizemos. Gerações depois de gerações, o Brasil carregou decisões equivocadas a serviço das elites distantes do povo.

Não pretendendo abordar uma nova construção de uma nova nação brasileira, apenas de como erradicar a pobreza que é a imediata exigência ética. A cada momento da história do país, surge um novo tipo de divisão inviabilizando a construção de uma nação de compatriotas incluindo no mesmo projeto de desenvolvimento, onde a elite jamais considerou nosso povo parte do mesmo conjunto de uma família nacional.

Neste século, o crescimento econômico concentrado para alguns já transformou a desigualdade em uma diferença como no começo entre portugueses e índios e entre os senhores e escravos, a diferença virou dessemelhança.

A erradicação da pobreza, exige um projeto de incorporação das grandes massas brasileiras nos benefícios de nosso potencial e nossa economia. O Brasil, desde seu primeiro momento preferiu importar as próprias necessidades. A luta pela pobreza tem que ser feita pela ótica social e não na ótica econômica.

Sem dúvida nós a MASSA devemos tomar o controle, mas precisamos nos unir para que isso aconteça.
No inicio da leitura podemos sentir um frio na barriga, e nos perguntar: É é esso o pais que chamamos de pátria?

Parece mais o retrato de um doente terminal, e é isso mesmo que temos. Um pais doente, doença transmitida por políticos viciados, utilizando-se de seus mandatos para exterminar de vez com nossa soberania. Devemos assumir o controle e comandar essa EMERGÊNCIA, cuidar desse doente pois é nossa a responsabilidade.

O nó na garganta é inevitável, mas devemos aprender a agir e não reagir. Nosso voto é nossa maior arma para mudar esse cenário de UTI.

Tatiana Waleska

Fonte:
http://falandonalata.wordpress.com
http://www.cristovam.com.br/
http://www.cristovam.org.br/

domingo, 17 de maio de 2009

Educação Urbana

Bons modos para a vida citadina



Faça você este teste. Experimente parar em um lugar qualquer na sua cidade e observar nos 360 graus ao seu redor como as coisas funcionam. Por alguns minutos. E pense em tudo que você já ouviu falar sobre cidades sustentáveis, aquelas que impactam pouco o meio ambiente e melhoram a qualidade da sua vida. Se achar que este tipo de lugar existe no Brasil, o leitor está convidado a expor esta experiência aqui em nossas páginas, com muito prazer.

Até colocar os pés na cidadezinha inglesa de Cambridge eu achava que lugares assim não existissem. Mas minha percepção mudou nas primeiras duas semanas de deslumbramento, em que tudo parecia perfeito demais para ser verdade. E não era. Ainda que aparências enganem e aos poucos as imperfeições daqui também se revelem, cidades como esta ensinam, nesses breves minutos de observação, que se um dia sustentabilidade se confundisse com civilidade metade dos nossos problemas estariam resolvidos.

Na famosa cidade universitária, que nesta primavera experimenta longas semanas ensolaradas como raramente se viu, muita gente corre para os gramados e jardins para aproveitar o calor do dia, claro até oito e meia da noite. No asfalto, turistas de todas as partes do mundo dividem espaço para fotografar os prédios históricos. Mas se você fechar os olhos, vai escutar pouco ou quase nada. Ou apenas o barulho dos sapatos dos transeuntes. O silêncio, tão exigido nas mais de cem bibliotecas desta cidade de 120 mil habitantes, é costumeiro também em lugares abertos. É difícil encontrar alguém falando alto. E a vontade de dar um grito para quebrar a monotonia às vezes é latente. A exceção é encontrar nas esquinas algum artista tocando sua música no violão, na guitarra ou no violino em ritmos pacíficos e fazendo o movimento parar por alguns instantes. Na verdade, os sons mais comuns em Cambridge, pelo menos nesta época do ano, são dos cortadores de grama e dos sinos que badalam a cada hora.

Não há rua que não tenha sinalização. Os semáforos contam com avisos sonoros acionáveis pelos pedestres e todas as esquinas têm rampas para permitir a circulação segura de quem precisa ou não de cuidados especiais. Ciclistas são tão ou mais importantes dos que veículos motores. Eles têm estacionamento próprio em praticamente todos os prédios da cidade, e precisam seguir o fluxo do trânsito (inclusive parando quando o sinal fecha), junto aos ônibus e carros, indicando com os braços se querem virar em alguma rua. Capacetes, luzes nas bicicletas e faixas florescentes amarradas aos tornozelos ajudam os ciclistas a serem vistos nas principais vias. Filas duplas de carros na entrada e na saída de colégios são algo que não se encontra. Em vez disso, dezenas de pais acompanham em suas magrelas o pedalar de seus filhos a caminho da escola. O comportamento sobre o selim é tão disciplinado que parecem deter carta de habilitação.




Lições de organização

Lixo espalhado pelas ruas também é muitíssimo raro. Quando vi uma latinha jogada ao meio fio outro dia, a cena não durou mais do que alguns segundos. Foi até um funcionário do serviço de limpeza urbana recolher o objeto, usando, além de luvas e roupa apropriada, um longo e pontiagudo bastão para que o contato dele com o lixo fosse o menor possível. Devem ter errado a pontaria, porque basta olhar ao redor para encontrar, sem muita dificuldade, a lata de lixo mais próxima, seja apenas para descarte de plástico, latas ou material úmido. Como por aqui tudo é completamente verificável pela internet, prefeitura mantém em seu site mapas com a localização exata de cada lixeira, dias e horas em que a coleta é feita, tudo nos mínimos detalhes.

A coleta seletiva para reciclagem por aqui tem 27 anos e começou com vidro. Em 1995 outros tipos de papéis passaram a ser reaproveitados e latas de alumínio a partir de 2001. Hoje, a coleta seletiva inclui pilhas, baterias de celulares, computadores e outros aparelhos. Lidar com esse tipo de descarte ainda é um enorme desafio para o Reino Unido, que joga fora cerca de 600 milhões de baterias todos os anos. Enquanto 90% das baterias de automóveis são recicladas, a porcentagem cai para 4% nos demais casos.

Segundo Victoria Kelson, que trabalha no departamento de reciclagem da prefeitura, a quantidade de material reaproveitado cresceu de 9.3% em 1999 para cerca de 40% em 2006. Cambridge produz diariamente 124 toneladas de lixo doméstico e desse montante consegue hoje reciclar 52 toneladas. Apesar disso, o incremento anual tem sido de apenas 1% nos últimos tempos, o que inspirou a administração de Cambridge a instalar, a partir de outubro de 2009, novos tipos de latas, com rodinhas e divisórias coloridas, para que a população se sinta ainda mais incentivada a separar o lixo de casa e o que encontra na rua. A meta é reciclar 50% do lixo local até 2015.

Nas lojas e mercados, você só leva sacolinhas plásticas se pedir. A primeira reação dos vendedores é perguntar se você tem sua “eco-sacola”. E se não tiver, pode comprar em qualquer lugar. O paradoxo neste caso é observar que, enquanto existe um claro movimento para reduzir as sacolas plásticas, muita coisa continua sendo exageradamente embalada com o mesmo plástico nas prateleiras, seja para empacotar frutas em pedaços, comidas semi-prontas, doces ou biscoitos, um a um. Kelson assegura, no entanto, que em nível nacional tem havido um esforço para incentivar que os mercados reduzam o uso de embalagens, economizando recursos naturais e obviamente dinheiro do próprio estabelecimento. “Existem novas tecnologias que permitem fazer garrafas de vidro muito mais finas, mas com a mesma resistência. Eu tenho visto progressos nesse sentido”, considera a porta-voz do departamento de reciclagem de Cambridge.



Ar limpo e monitorado

Medidores de qualidade do ar estão espalhados pela cidade e avaliam diariamente a quantidade de dióxido de nitrogênio, monóxido de carbono e ozônio, servindo para orientar estacionamento de carros ou circulação de ônibus. Fazer este tipo de controle em cidades inglesas não é novidade desde 1956, quando mais de quarto mil pessoas morreram de infecções respiratórias em Londres por causa da densa fumaça de uma usina de carvão. Instruções e recomendações para que os moradores de Cambridge deixem de queimar lixo e adotem comportamentos cada vez menos impactantes estão descritos no site ou em dezenas de encartes distribuídos pela cidade.

Desde setembro do ano passado, Cambridge começou a implementar ações específicas para lidar com os efeitos do aquecimento global, seguindo as orientações estabelecidas para todo o Reino Unido. Ousados como as metas nacionais, os objetivos de Cambridge devem ser atingidos a partir do ano base de 2005, quando em média cada habitante era responsável por uma emissão de carbono da ordem de 6.2 toneladas. Agora, a cidade pretende reduzir as emissões em 11% até 2010, 23% até 2020, 65% até 2030 e 89% até 2050.

O reconhecimento de que não apenas Cambridge, mas as outras cidades do Reino Unido têm sim se esforçado para reduzir seu impacto no planeta é quase uma obviedade. No entanto, quem estuda em detalhes o assunto costuma dizer que até agora apenas o que era simples foi feito. Faltam as grandes mudanças, como redução dos níveis de consumo e descarte, melhoramentos ainda maiores no transporte público e incentivo em larga escala para que, por exemplo, o aquecimento das residências dependa cada vez menos de combustível importado de países como a Rússia, que nos últimos tempos tem mostrado sinais de esgotamento. Em vez disso, aproveitar a existência de regras locais muito rígidas para construção civil e fomentar a instalação de placas solares para esquentar água e produzir energia nas casas, conforme sugere Lynn Dicks, do

Centro de Mitigação às Mudanças Climáticas de Cambridge

Bastam apenas poucos anos para que o mundo comece a verificar o cumprimento das metas prometidas para não deixar que o planeta esquente mais do que dois graus Celsius até o fim do século. No entanto, como muitas cidades pelo mundo estão provando, pequenas mudanças já têm viabilidade econômica, e teriam muito mais se a conversão do modelo de desenvolvimento viesse em grande escala, como defendem pesquisadores do centro de mitigação. Começar pelo respeito às regras de convivência nas cidades não seria nada mal.

domingo, 10 de maio de 2009

Transumanismo



Transumanismo (às vezes simbolizado por >H ou H+) é uma filosofia emergente que analisa e incentiva o uso da ciência e da tecnologia, especialmente da biotecnologia, da neurotecnologia e da nanotecnologia, para superar as limitações humanas, e, assim, poder melhorar a própria condição humana.

O termo transumanismo foi criado pelo biólogo Julian Huxley em 1957, que o definiu como a doutrina do "homem continuando homem, mas transcendendo, ao perceber novas possibilidades de e para sua natureza humana". Essa definição, conquanto historicamente originária, não é a mais usada, que dela difere significantemente.

Em 1966, FM-2030 (antes F.M. Esfandiary), um futurista estadunidense da New School University, começou a identificar como "transumano" (uma referência a "humano transitório") — seriam pessoas que adaptavam tecnologias, estilos de vida, e visões de mundo transicionais à uma pós-humanidade.

A caracterização atual do termo, porém, deve-se-a a Max More. Em suas palavras, "O transumanismo é a classe de filosofias que buscam nos guiar a uma condição pós-humana. Ele inclui muitos elementos do humanismo, como o respeito pela razão e pela ciência, o compromisso pelo progresso, e a valorização da existência humana (ou transumana) na vida[…], mas difere no reconhecimento e na antecipação de alterações radicais na natureza e nas possibilidades de nossas vidas, resultando de várias ciências e tecnologias[…]."

Anders Sandberg descreve o transumanismo moderno como "a filosofia que diz que podemos e devemos nos desenvolver a níveis maiores, seja fisicamente, mentalmente ou socialmente, usando métodos racionais", enquanto Robin Hanson o descreve como "a idéia de que, de vários modos, nossos descendentes não irão ser considerados 'humanos'."

À falta de uma definição oficial da ciência Neurotecnologia que nos pareça completa, decidimos aventurar-nos na busca de uma satisfatória. Para começar, temos de incluir os termos Sistema Nervoso Central, com especial destaque para o Cérebro. Não podemos partir do princípio que é limitada ao ser humano, tanto que alguma da mais interessante investigação foi, e continuará a ser, realizada em ratos. Temos que contar, também, que visa, não só a monitorização dos processos cerebrais, mas também a possibilidade da intervenção activa no seu funcionamento. Para terminar, teremos atenção à morfologia da palavra.

Assim, podemos definir Neurotecnologia como a ciência que permite realizar um controlo activo e proactivo da actividade do Sistema Nervoso Central (doravante denominado SNC), em especial do Cérebro, e que permite a sua estimulação controlada ou recepção de informação com o objectivo de lidar com patologias, interagir com objectos externos ou o aumento das suas capacidades naturais.

É relevante referir que grande parte da chamada Biotecnologia Vermelha (que, por definição, é a parte da biotecnologia que lida com os processos médicos) ou, pelo menos, toda aquela que lida directa ou indirectamente com o SNC pode ser, também, catalogada como Neurotecnologia.

Mostra-se também relevante referir, rapidamente, que a diferença entre metodologias invasivas e não-invasivas se prende com o facto de existir um objecto, independentemente de qual seja, a realizar um interacção directa com o Organismo ou, respectivamente, não, quer seja o caso de uma seringa, um tubo ou um chip.

Biotecnologia é tecnologia baseada na biologia, especialmente quando usada na agricultura, ciência dos alimentos e medicina. A Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU possui uma das muitas definições de biotecnologia:

"Biotecnologia define-se pelo uso de conhecimentos sobre os processos biológicos e sobre as propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e criar produtos de utilidade."

A definição ampla de biotecnologia é o uso de organismos vivos ou parte deles, para a produção de bens e serviços. Nesta definição se enquadram um conjunto de atividades que o homem vem desenvolvendo há milhares de anos, como a produção de alimentos fermentados (pão, vinho, iogurte, cerveja, e outros). Por outro lado a biotecnologia moderna se considera aquela que faz uso da informação genética, incorporando técnicas de DNA recombinante.

A biotecnologia combina disciplinas tais como genética, biologia molecular, bioquímica, embriologia e biologia celular, com a engenharia química, tecnologia da informação, robótica, bioética e o biodireito, entre outras.

Antes dos anos 1970, o termo biotecnologia era utilizado principalmente na indústria de processamento de alimentos e na agroindústria. A partir daquela época, começou a ser usado por instituições científicas do Ocidente em referência a técnicas de laboratório desenvolvidas em pesquisa biológica, tais como processos de DNA recombinante ou cultura de tecidos. Realmente, o termo deveria ser empregado num sentido muito mais amplo para descrever uma completa gama de métodos, tanto antigos quanto modernos, usados para manipular organismos visando atender às exigências humanas. Assim, o termo pode também ser definido como, "a aplicação de conhecimento nativo e/ou científico para o gerenciamento de (partes de) microorganismos, ou de células e tecidos de organismos superiores, de forma que estes forneçam bens e serviços para uso dos seres humanos.

Há muita discussão - e dinheiro - investidos em biotecnologia, com a esperança de que surjam drogas milagrosas. Embora tenham sido produzidas uma pequena quantidade de drogas eficazes, no geral, a revolução biotecnológica ainda não aconteceu na indústria farmacêutica. Todavia, progressos recentes com drogas baseadas em anticorpos monoclonais, tais como o Avastin da Genentech, sugerem que a biotecnologia pode finalmente ter encontrado um papel a desempenhar nas vendas farmacêuticas.

A Neurotecnologia é uma das partes componentes do hot-topic actual NBIC, que é uma referência a Nanociência, Biotecnologia, Tecnologias da Informação e Ciências Cognitivas, e é todo o conjunto de ciências cuja convergência temporal é indissociável do avanço científico de qualquer um destes temas.

A nanotecnologia está associada a diversas áreas (como a medicina, eletrônica, ciência da computação, física, química, biologia e engenharia dos materiais) de pesquisa e produção na escala nano (escala atômica). O princípio básico da nanotecnologia é a construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos (os tijolos básicos da natureza). É uma área promissora, mas que dá apenas seus primeiros passos, mostrando, contudo, resultados surpreendentes (na produção de semicondutores, Nanocompósitos, Biomateriais, Chips, entre outros). Criada no Japão, a nanotecnologia busca inovar invenções, aprimorando-as e proporcionando uma melhor vida ao homem. Um dos instrumentos utilizados para exploração de materiais nessa escala é o microscópio eletrônico de varredura, o MEV.

O objetivo principal não é chegar em um controle preciso e individual dos átomos.

Fonte
http://transhumanismo.blogs.sapo.pt/1415.html

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A VIDA NA ESCOLA E A ESCOLA DA VIDA



O livro “A Vida na Escola e a Escola da Vida” de Claudius Ceccon, Miguel Darcy de Oliveira & Rosiska Darcy de Oliveira já passou a tempos da sua 30ª edição e mesmo assim, continua cada vez mais atual... (infelizmente).

As escolas geralmente, não levam em consideração as diferenças culturais, dos alunos. Os alunos que vêem de classe média têm mais condições de saírem bem na escola, pois elas têm acesso a livros, revistas, internet, viajam sempre com suas famílias, conhecem muitos lugares.


Com isso esses alunos conseguem dispor de um conhecimento e vocabulário um amplo, o que torna fácil eles construírem um alicerce bem estruturado que irá lhe ajudar em sua vida futura.

Enquanto os alunos vindos de classes menos privilegiados, infelizmente não tem a mesma sorte. Pois quando chegam à escola já estão cansados, por que muitas já trabalharam muito naquele dia. Os deveres de casa, que a professora passou, trazem para a escola sem ser completados, por quê não tiveram tempo para faze-lo. Mesmo que sobre um tempinho seus familiares não conseguem auxiliar em sua tarefa, pois os pais muitas vezes não sabem ler. Até o próprio vocabulário que o aluno fala em sala não é aceito, que é o que ele aprendeu em seu lar, ele é criticado, corrigido pelo professor na frente de seus colegas, que geralmente riem dele, colocando apelidos.

Como isso o aluno acaba se calando, ficando mudo num canto da sala de aula sem participar, com medo com vergonha de ser criticado, por seus colegas, e até se tornar o palhaço da turma, então ele se cala.

O professor muito estudado, conhecer de um vasto conhecimento sobre vários assuntos, utiliza maneiras de falar que alguns os alunos não conseguem entender, por mais que o aluno se esforce eles acabam se sentido frustrados e decepcionados.

A escola poderia trabalhar de maneira que aproveitasse o conhecimento que esse aluno traz, de vida familiar e de seu trabalho, para enriquecer e estimular cada vez mais o interesse do aluno pela escola. O que o aluno traz de seu aprendizado da escola vida, não é levando em conta, não é aproveitado, é visto por todos como algo sem importância sem valor, e cada vez mais ele vem se sentido diminuído desprezado sem auto-estima.

A escola é sinônimo de ascensão social, mas geralmente só consegue um bom padrão de vida, os filhos da classe média, os menos privilegiados, muitas vezes precisam abandonar os estudos para trabalhar em tempo integral para ajudar a sua família.

A escola é um lugar que poderia ser algo que nos possibilitasse a voar, para um horizonte melhor é mais amplo, mas é preciso que a escola saiba atender as diferenças sociais individuais respeitando as raízes de cada aluno, pois temos muitos indivíduos que têm um grande potencial, basta a escola saber inserir e aproveitar essas diferenças.

Para que cada indivíduo, possa ter verdadeiramente uma chance, para que ele possa ter um concorrência honesta, na escalada pelas disputas de vagas na universidade e depois no mercado de trabalho. E não algo lindo e maravilho só no papel, mas de uma realidade concreta e justa. Precisamos lutar para que as escolas não sejam gaiolas. Porque as gaiolas nos impedem de voar em busca de nossos sonhos.

Os autores foram capazes de levantar com uma linguagem acessível e de forte apelo visual (o livro é totalmente ilustrado) situações diversas que estimulam a reflexão, levam à discussão e mostram que a educação brasileira necessita mudar com urgência, preocupando-se com a formação de cidadãos críticos e conscientes de seu papel na sociedade.

É uma leitura indispensável para as mais diversas áreas, afinal, para chegarmos ao Ensino Superior, passamos todos necessariamente pela Educação Básica.

FONTE
http://www.estantevirtual.com.br

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ministro prevê inclusão do Brasil entre os dez maiores do planeta




O Brasil subiu mais dois degraus no ranking da produção científica mundial, ao passar da 15ª para a 13ª colocação, superando Holanda e Rússia. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, se o país mantiver o ritmo, em pouco tempo estará entre os dez maiores produtores de conhecimento científico do mundo.


Entre 2007 e 2008, a produção científica brasileira aumentou 56%. “O indicador mostra o esforço nacional e o vigor das universidades federais”, disse Haddad nesta quarta-feira, dia 6, na abertura da reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Básica (CTC) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).



O ministro destacou, entre os fatores que contribuem para esse crescimento, o aumento no orçamento das universidades federais desde 2005. Nesse período, também cresceu o número de professores com doutorado — mais dez mil foram selecionados por concurso público. Até 2010, 17 mil novos doutores vão lecionar nas universidades. “Os jovens doutores têm disposição de fazer diferença nos lugares mais longínquos do país. Por isso, os municípios do interior, agora, são produtores de ciência”, afirmou Haddad. Segundo ele, isso só é possível pela atual capilaridade da rede federal de ensino, que também tem por finalidade a formação de professores da educação básica.


Ciência — Em 2008, o número de artigos científicos publicados no Brasil foi de 30.451, em comparação com os 19.436 publicados em 2007. Com esse aumento, o Brasil passa a contribuir com 2,12% dos artigos de todos os 183 países. Estados Unidos, China, Alemanha, Japão e Inglaterra são os cinco primeiros colocados no ranking da produção científica, seguidos de França, Canadá, Itália, Espanha, Índia, Austrália e Coréia do Sul.


Formação — Sobre a questão da formação do magistério, o ministro ressaltou a mudança na atuação da Capes, que passou a ser responsável por essa área e instituiu a política nacional de formação de professores. A perspectiva é de atendimento imediato a cerca de 300 mil docentes, com prioridade para a formação inicial. Em torno de 90 instituições de educação superior participam da ação e 21 estados já elaboraram planos estratégicos.


“Assim como todo aluno da educação básica deve ter direito a estudar numa escola pública, todo professor tem o direito de se matricular numa universidade pública”, enfatizou Haddad. Na visão do ministro, o professor também precisa ter garantia de permanência na profissão. Ou seja, saber que tem um piso salarial, um plano de carreira e perspectiva de formação continuada.


Nas palavras de Haddad, isso implica quebrar tabus sobre o magistério e trabalhar o imaginário do professor. “Falamos a mesma coisa sobre a carreira de que falávamos há 20 anos. Algumas ainda são verdade, mas outras não são mais. Para solucionar as que são verdade, devemos dialogar com a sociedade e pensar sobre o que deve ser mudado”, destacou.

FONTE
http://portal.mec.gov.br

Educação: 40 Lições da Sala de Aula




O professor Celso Antunes é um dos mais requisitados palestrantes brasileiros. Suas falas iluminam mentes e mestres por todo o país. Seus temas são tão variados como:

"As inteligências múltiplas e seus estímulos",
"Disciplina e indisciplina em sala de aula",
"Estratégias para substituir aulas expositivas" e
"Como desenvolver competências em sala de aula",

Entre outros, todos voltados para o aperfeiçoamento de professores, dando-lhes subsídios para melhor desenvolver suas atividades pedagógicas.




E são exatamente todos estes assuntos que estão presentes em Educação: 40 lições da sala de aula. Com uma distinção muito especial: cada um deles é abordado a partir de exemplos concretos, de histórias e personagens que, se não são reais, parecem ser.

Histórias que nos fazem refletir.

FONTE:
http://www.celsoantunes.com.br

terça-feira, 5 de maio de 2009

9 HÁBITOS DE PROFESSORES ALTAMENTE EFICIENTES



Para negociar em um mundo que muda rapidamente, as pessoas precisam ser criativas, flexíveis em relação às novas situações e encontrar soluções inovadoras para os problemas difíceis. Semelhantemente, se os professores vão preparar a sociedade para esses desafios, deverão ser modelos de aprendizes e prontos a se adaptar às mudanças para estimular o aprendizado em outras pessoas. Em resumo, um novo profissionalismo está surgindo. É o profissionalismo que requer mais envolvimento ativo pelos indivíduos no seu próprio desenvolvimento e no desenvolvimento da profissão do ensino. Este livro fascinante mostra como os professores podem se tornar habilitados, profissional e pessoalmente, a habilitar outras pessoas.

Ao adotar uma abordagem prática, ao invés de teórica, Jacquie Turnbull inclui exercícios refletivos e estudos de caso para faciliar que os professores relacionem tais estudos com suas próprias situações. A mensagem de inspiração do livro estimulará os professores a olhar além da sala de aula e desenvolver habilidades e atitudes para serem líderes de ensino na comunidade.

9 HÁBITOS DE PROFESSORES ALTAMENTE EFICIENTES

AUTOR: TURNBULL, JACQUIE
EDITORA: SBS - EDITORA
ASSUNTO: Pedagogia e Sistemas de Ensino
R$ 49,00

FONTE:
http://www.sbs.com.br

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Caminhos para uma educação no Campo

Brasil - Quando se coloca o problema da educação do campo, grande parte de nossos governantes, secretarias de educação e intelectuais que se dizem pensantes da educação, partem do princípio que os grandes desafios estão na falta de estrutura, de professores preparados, de transporte escolar adequado, de material didático-pedagógico. O grande desafio, na verdade, é a mudança do modelo de educação presente no campo.



A escola que temos no campo não prepara as crianças nem para o mundo urbano e nem para o mundo do campo (com suas diferentes expressões culturais, de organizar a vida, de convivência). Mas sim para serem subservientes à lógica do capitalismo. Ou para serem explorados, espoliados e nada mais. Enquanto as escolas agrotécnicas e os cursos de agronomia preparam jovens, quase todos oriundos do campo, para servirem as multinacionais e as regras do agronegócio, o que resta da educação no campo se afirma como uma espécie de desaprovação do conjunto de sentimento sócio-cultural que faz parte da comunidade camponesa. Não se mostra ou não se visualiza, nas escolas camponesas, as contradições presentes entre os que se afirmam donos das terras e os explorados nas relações capital trabalho. Impôs-se aos trabalhadores do campo uma visão de campo puramente capitalista: ou se produz e se reproduz a agricultura baseada no uso intensivo de fertilizantes químicos, de maquinas pesadas, agro-exportadora, com muita terra a disposição e mão-de-obra especializada e não especializada, ou então não tem agricultura sustentável. Isso é o que a mídia mostra todos os dias. Fazer a Reforma Agrária e organizar outro modo de vida no campo, com políticas públicas voltadas para os desafios postos pelas diferentes realidades culturais presentes nos diferentes sujeitos camponeses, são significados sociais e culturais que fogem a lógica do mercado neoliberal. Esse caminho não é moderno, nem produz patrão e empregado, não trabalha com máquinas pesadas, não compra muitas sementes, nem insumos, não favorece a concentração da terra, não cria graves impactos ambientais, não cria autonomia nas pessoas e nem ajuda desenvolver pesquisas nas pequenas propriedades, enfim, gera apenas grandes negócios para grandes empresários da terra. O capitalismo sabe que transformar o campo em outro espaço de convivências humanas, de produção, de intercambio, de gestação de outros sentimentos ambientais e reinvenção de outros valores, exige acabar com a expropriação e exploração da natureza. Negar esse modelo significa negar o agronegócio, os interesses das multinacionais, as políticas de preços, de commodities da famigerada organização mundial do comércio. Significa mexer na racionalidade puramente burguesa e esclerosada do capitalismo. A política que sustenta o agronegócio não tem coração, nem sentimento. Tudo é movido por meio do dinheiro, de mentiras, de mitos, de números que formam verdadeiras constelações de relações abstratas, longe dos impactos sociais, culturais e ambientais que ficaram para traz. Ao colocarmos, com certa urgência, a necessidade de um projeto político-pedagógico de educação do campo, afirmado por uma política pública que busque realmente expressar a realidade camponesa, não podemos esquecer o acúmulo de experiências de educação popular, construídas e acumuladas a partir do final dos anos 60, principalmente por parte das Comunidades Eclesiais de Base. Foi exatamente no interior destas comunidades que milhões de camponeses vivenciaram experiências de educação popular, onde muita gente aprendeu a ler e escrever a partir das lendas dos povos, leituras de mundo das famílias camponesas. Entendemos que é preciso desentulhar todas as experiências que foram registradas e engavetadas, e transformá-las em referenciais para o projeto de educação do campo que estamos construindo. Fazem parte deste patrimônio, as pedagogias que buscaram incluir o ser humano como sujeito e que muito contribuíram nas trocas de saberes entre trabalhadores e trabalhadoras. O Brasil precisa se dar ao trabalho de reconhecer seu profundo descaso em relação ao saber popular camponês. Saberes profundos que se originaram de nossas três matrizes sócio-culturais: afro, indígena e europeu. Estes saberes estão alicerçando continuamente o processo de construção do existir do povo brasileiro. Eles aparecem em festas populares, na agricultura, tratamentos de doenças com plantas medicinais, nos conhecimentos matemáticos e químicos que aparecem nas formas de plantios, nas observações das fases da lua, no ceifar e no guardar os produtos e nos tempos de cada plantio. Não se pensou, infelizmente, uma política de educação, nem linhas pedagógicas que respeitem estes saberes e aproximem de outros saberes. Entendemos o processo educativo como um conjunto de ações pedagógicas, de organizações curriculares desde o ensino infantil ao ensino superior, envolvendo todos os responsáveis pela construção deste novo ser humano camponês. A luta pela terra requer de nós uma política pedagógica que ajude ao campesinato a garantir tudo o que foi acumulado em seus imaginários, nas frestas lendárias onde os saberes se afirmam como identidade e como legado histórico. *Derli Casali é formado em filosofia e é coordenador do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).

A importância da articulação na construção da identidade e pela luta da educação do campo.

Salomão Hage
Gostaria de iniciar a minha fala destacando que no cenário atual existem entendimentos diferenciados sobre a concepção de educação que deverá referenciar prática pedagógica e as lutas sociais no campo.
1 – Os movimentos sociais do campo têm defendido o paradigma da EDUCAÇÃO DO CAMPO
Uma educação definida coletivamente pelos próprios sujeitos do campo.
Que não se faz sem os sujeitos do campo ou para os sujeitos do campo, mas com os sujeitos do campo.
Os sujeitos do campo são os protagonistas da educação que se realiza no Campo!

Uma educação entende o campo como o lugar onde vivem os sujeitos do campo; como sinal de vida, de trabalho, de cultura; de relações sociais.
Uma educação que quer expressar os interesses e necessidades de desenvolvimento dos sujeitos que vivem, trabalham e são do campo, e não meramente reproduzir os valores do desenvolvimento urbano.

Uma educação entendida não como um fim em si mesma, mas como um instrumento de construção da hegemonia de um projeto de sociedade: Includente, Democrática e Plural.
A educação parte do reconhecimento de que no campo existem uma pluralidade de sujeitos que podem conviver numa relação dialógica e fraterna.

Uma educação que contribui para a construção de uma outra relação entre o campo e a cidade, enfrentando a hierarquia e a desigualdade atualmente existentes.

A Educação do Campo se realiza no conjunto dos Movimentos sociais, das lutas e organizações do povo do campo!
Na luta pela terra e por condições dignas de vida e de afirmação de sua identidade.

É um projeto da Classe trabalhadora do campo para todas as pessoas que estão no campo e não somente para aqueles que se encontram engajados nos movimentos sociais do campo.

2 – As elites do campo têm defendido o paradigma da EDUCAÇÃO RURAL
Uma educação definida pelas elites (grupos de maior poder nos vários campos da sociedade) para os sujeitos do campo;
Uma educação que veicula uma concepção “urbano-cêntrica” de vida e desenvolvimento, a qual dissemina um entendimento generalizado de que o espaço urbano é superior ao meio rural, de que a vida na cidade oferece o acesso a todos os bens e serviços públicos, de que a cidade é o lugar do desenvolvimento, da tecnologia e do futuro, enquanto o meio rural é o lugar do atraso, da ignorância, da pobreza e da falta de condições mínimas de sobrevivência.
Os defensores dessa concepção afirmam ainda que a diferenciação entre o rural e o urbano não faz mais sentido, uma vez que o modo de vida do camponês está em processo de extinção e a única possibilidade de sobrevivência das populações do campo seria a sua integração ao modelo de vida da cidade, à agroindústria de grande porte e a sua subordinação às exigências mercadológicas da agricultura capitalista – o AGRONEGÓCIO.
Uma educação que não leva em consideração os conhecimentos que os alunos trazem de suas experiências e de suas famílias;
Uma educação que desvaloriza a vida do campo, diminuindo a auto-estima dos alunos e descaracterizando suas identidades;
Uma educação que fortalece o ciclo vicioso que os sujeitos do campo realizam: “de estudar para sair do campo” ou “de sair do campo para estudar”, fortalecendo o processo de migração campo-cidade;
Uma educação que se constitui enquanto um instrumento de reprodução e expansão da estrutura agrária e de uma sociedade excludentes.

A Educação do Campo se constitui numa ação “emancipatória” – incentiva os sujeitos do campo a pensar e agir por si próprios, assumindo sua condição de sujeitos da aprendizagem, do trabalho e da cultura.
Emancipar significa romper com a tutela de outrem, significa ter a possibilidade de tomar suas próprias decisões, segundo seus interesses e necessidades.
As populações do campo têm o direito de definir seus próprios caminhos, suas intencionalidades, seus horizontes.

A Educação rural se constitui numa ação “compensatória” – trata os sujeitos do campo como incapazes de tomar suas próprias decisões. São sujeitos que apresentam limitações, em função das poucas oportunidades que tiveram em sua vida e do pouco conhecimento que tem.
A educação é dada aos individuos para suprir suas carências mais elementares – Educação supletiva. Transmite-se a cada indivíduo somente os conhecimentos básicos, pois se acredita não ser necessário aos sujeitos do campo, que lidam com a roça, aprender conhecimentos complexos, que desenvolvam sua capacidade intelectual.
A educação é tida como um favor e não como um direito!

Para reafirmar o entendimento de Educação do campo como direito e não como favor, temos que apresentar políticas públicas sociais e educacionais que sejam elaboradas de nosso próprio lugar. Que tenham a nossa cara, o nosso jeito de ser, de sentir, de agir e de viver Amazônida.
Infelizmente, os estudos que vimos desenvolvendo através do GEPERUAZ nos tem revelado que no processo de elaboração das políticas sociais e educacionais para a região, tem-se desconsiderado os aspectos produtivos, ambientais e sócio-culturais locais e diversos presentes na região e na sociedade.
 A Amazônia apresenta como uma de suas características fundamentais a “heterogeneidade”, que precisa ser considerada nas propostas e políticas sociais e educacionais a serem apresentadas para a Região.

Essas particularidades produtivas, ambientais e sócio-culturais revelam a complexidade e o antagonismo que envolvem relações de poder entre grupos, populações e movimentos sociais presentes na Amazônia e mais especificamente no espaço da Amazônia do campo em torno da disputa pela hegemonia de projetos sociais específicos; de suas identidades culturais próprias; e do uso dos recursos naturais da Região. Essa situação nos adverte sobre a necessidade de que essas particularidades e esses processos conflitivos sejam considerados no processo de formulação de políticas públicas sociais e educacionais para a região.

Para garantir uma participação mais ampliada na elaboração das políticas educacionais para o campo no Estado do Pará, temos fortalecido a atuação do Fórum Paraense de Educação do Campo, que desde 2004, tem se colocado com mais intensidade nesse processo.

Em 2004, elaboramos o I Seminário de Educação do Campo e Desenvolvimento Rural na Amazônia e em 2005, estaremos realizando o II Seminário Estadual, congregando Entidades da Sociedade Civil, Movimentos Sociais, Instituições de Ensino, Pesquisa, Órgãos Governamentais de fomento ao desenvolvimento e da área educacional da sociedade paraense, que buscam defender, implementar, apoiar, fortalecer políticas públicas, estratégias e experiências de educação do campo e desenvolvimento rural com qualidade social para todos/as os/as cidadãos/ãs paraenses, sobretudo para as populações do campo, aqui entendidas como: agricultores/as familiares, indígenas, quilombolas, extrativistas, ribeirinhos e pescadores.

Essa tem sido a nossa luta e é por isso que estamos aqui, para estimular vocês nessa caminhada e para estimulá-los a participar cada vez mais, de forma articulada, desse Movimento por uma Educação do Campo no Pará e no Brasil.

Fonte
www.istoe.com.br

domingo, 26 de abril de 2009

Quem ama EDUCA > < Quem EDUCA ama



O objetivo do livro é devolver para a família a responsabilidade de educar os filhos, hoje atribuída à escola, dada a nova dinâmica familiar e profissional da sociedade ocidental. O autor se propõe a ajudar os pais nessa empreitada, reforçando a importância de valores e atitudes como limites e diálogo. Ressalta também que os pais devem se sentir tranqüilos em relação à educação dada a seus filhos, na medida em que lhes transmitem a responsabilidade pela própria felicidade, dando-lhes a autonomia de que eles certamente precisarão na vida adulta. Por fim, fica marcada a idéia de que os pais têm de garantir uma boa educação, que fizeram à sua parte da melhor maneira e assim contribuir para que seus filhos sejam felizes.




Juventude & Drogas: Anjos Caídos é resultado de 40 anos de experiência clínica em consultório e hospitais e no combate às drogas. E dá continuidade ao objetivo do Dr. Tiba: ajudar a família, a escola e o jovem a desenvolverem caminhos de controle ou de superação do uso das drogas. Nesta obra, o autor não só orienta sobre como prevenir o uso de drogas, identificar um filho usuário ou abordá-lo para iniciar tratamento. O autor faz com que adultos entendam o universo dos adolescentes, identificando e conhecendo as razões que levam seus filhos às drogas.
Álcool, cigarro, inalantes e solventes, maconha, tranqüilizantes, anfetaminas, cocaína, crack, merla, alucinógenos, esteróides e anabolizantes, sedativos e indutores do sono, heroína e morfina têm seus sintomas, usos e tratamentos explicados, um a um, em detalhes

Juventude & Drogas: Anjos Caídos é resultado de 40 anos de experiência clínica em consultório e hospitais (além de diversas participações em congressos) no combate às drogas e dá continuidade ao objetivo do dr. Içami Tiba: ajudar a família, a escola e o jovem a desenvolverem caminhos de controle ou de superação do uso das drogas.

A Integrare Editora, por ter uma proposta de ser uma empresa socialmente responsável e por acreditar que o papel das empresas vai além de pagar impostos e gerar empregos, destina uma porcentagem do faturamento de todo lançamento para uma entidade não-governamental reconhecida, atitude que faz parte de sua política empresarial.

Por essa razão, destina um porcentual da venda desta obra para a ONG Associação Parceria Contra Drogas, uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, voltada para a execução de projetos que contribuam para a ampliação e efetivação dos direitos humanos e o fortalecimento da cidadania especialmente dos grupos que, na história de nosso País, vêm sendo tradicionalmente excluídos de seu exercício.



"Esta obra vale tanto quanto uma campanha na televisão. Içami Tiba sabe passar a informação preciosa para pais que não querem perder seus filhos para as drogas. Muito obrigado por estabelecer uma parceria por meio desta sua nova obra, estamos felizes com a sua disponibilidade e a da Integrare Editora."

Paulo Heise
Presidente da Associação Parceria
Contra as Drogas

FONTE
http://www.tiba.com.br/

Obras do autor:
Sexo e Adolescência, Editora Ática, 10ª- ed., 1985.
Puberdade e Adolescência, Editora Ágora, 6ª- ed., 1986.
Saiba Mais sobre Maconha e Jovens, Editora Ágora, 6ª- ed., 1989
123 Respostas sobre Drogas, Editora Scipione, 3ª- ed., 11ª- impr., 1994.
Adolescência, o Despertar do Sexo, Editora Gente, 18ª- ed., 1994.
Seja Feliz, Meu Filho, Editora Gente, 21ª- ed., 1995.
Abaixo a Irritação, Editora Gente, 16ª- ed., 1995.
Disciplina, limite na medida certa, Editora Gente, 72ª- ed. 1996
O(A) Executivo(a) & Sua Família - O Sucesso dos Pais Não Garante a Felicidade dos Filhos, Editora Gente, 8ª- ed., 1998.
Amor, Felicidade & Cia., Editora Gente, 7ª- ed., 1998.
Ensinar Aprendendo, Editora Gente, 24ª- ed., 1998.
Anjos Caídos - Como Prevenir e Eliminar as Drogas na Vida do Adolescente, Editora Gente, 31ª- ed., 1999.
Obrigado, Minha Esposa, Editora Gente, 2ª- ed., 2001.
Quem Ama, Educa!, Editora Gente, 160ª- ed., 2002.
Homem-Cobra, Mulher-Polvo, Editora Gente, 26ª- ed., 2004.
Adolescentes: Quem Ama, Educa! - Integrare Editora, 38ª ed., 2008.
Entre 2006 e 2007 lançou as versões revisadas e atualizadas dos livros:

Disciplina: limite na medida certa. Novos Paradigmas, Integrare Editora, 80ª ed., 2008;
Ensinar Aprendendo. Novos paradigmas na educação, Integrare Editora, 28ª ed., 2008;
Educação & Amor, Integrare Editora, 2ª ed., 2007;
Seja Feliz, Meu Filho, Integrare Editora, 25ª. ed., 2007;
Juventude & Drogas: Anjos Caídos, Integrare Editora, 9ª ed., 2008;
Quem Ama, Educa! Formando cidadãos éticos; Integrare Editora,10ª ed., 2008.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Fala sério ... vale a pena conferir!!!

Autora do sucesso Tudo Por um Pop Star , com 12 mil exemplares vendidos, Thalita Rebouças lança obra sobre a delicada relação mãe e filha adolescente.




Que ser mãe é padecer no paraíso a sabedoria popular já tratou de espalhar para todo o mundo. Mas... e quanto aos filhos? Será que não vivem lá o seu quinhão de martírio nessa relação?
Em Fala sério, mãe!, a autora Thalita Rebouças, com seu bom humor costumeiro, apresenta os dois lados da moeda. Ao longo do livro são descritas as queixas e alegrias da mãe coruja, e um tantinho estressada, Angela Cristina, em relação à filha primogênita Maria de Lourdes, a Malu, assim como as teimosias e o sentimento de opressão desta em função dos cuidados, muitas vezes excessivos, de sua genitora.
Fala Sério, Mãe! chega às livrarias em novembro e deve repetir o sucesso de Tudo Por um Pop Star.
Para retratar os dois pontos de vista, a autora lança mão do seguinte expediente: a primeira parte do livro, da gestação de Maria de Lourdes até seus 13 anos, é narrada pela mãe, que, então, passa a palavra à filha de uma forma bastante inteligente e sensível: "É a menina cedendo lugar não à mulher, mas a uma linda mocinha. A minha mocinha (...) que se orgulha de ter idéias e ideais, que me ensina muito, diariamente, e que se expressa com clareza e coerência através de gestos, atitudes e, principalmente, palavras. É, palavras. A partir de agora, tenho certeza, ela já pode falar por si própria."
Nesse momento entra em cena a segunda narradora, a própria Maria de Lourdes, contando, de acordo com sua ótica, a relação de amor e ódio com a figura materna. Sua narração se estende até o fim da história, quando ela está com 21 anos.
No livro são descritas as habituais, e saudáveis, discordâncias existentes entre mães e filhas. As discussões entre Maria de Lourdes e Angela Cristina, às vezes sérias, outras vezes engraçadas; às vezes importantes, outras vezes irrelevantes, todas, no entanto, regadas a amor, possibilitando-lhes crescimento e amizade.
E, para fechar (ou abrir?) com chave de ouro a obra, o texto da orelha traz as duas protagonistas apresentando o livro num diálogo divertidíssimo. Ali elas dão uma palhinha do que vai ser a história: o relato da convivência, por vezes selvagem, entre criadora e criatura.



Como será que a Maria de Lourdes, ou, Malu, se relacionou com seus professores do colégio, da academia, do curso de inglês, de shiatsu, teatro, os particulares, os gatos, os durões, os que amavam ser durões, os amigos, o meio doido, o que não ria, o que não perdoava cola. Chegou a hora de revirarmos juntos o baú da trajetória da moça como aluna, narrada em crônicas pra lá de bem-humoradas que acompanham sua vida dos 3 aos 22 anos.
É ela mesma, a Malu, a filha da Angela Cristina, aquela que nos mostrou sua divertida e conflituosa relação com a figura materna em Fala sério, mãe! Mas a mãe não foi a única responsável pela tarefa de educá-la. E nem a única com quem ela teve conflitos enquanto crescia. Com alegria e bom humor, marcas registradas da autora, o livro promete boas gargalhadas e momentos da mais pura diversão.
- Tudo por um pop star, Tudo por um namorado e Fala sério, mãe!, os outros livros de Thalita Rebouças, continuam fazendo muito sucesso.
- A autora é adorada por seu público e mantém um site (www.thalita.com ) para se comunicar diretamente com todos que a procuram.
- Faz questão de passar a mensagem ?ler é bacana?.
- Escreve de um jeito bem peculiar e sobre temas atuais que costumam prender bastante a atenção principalmente das meninas.

Leiam e se divirtam com esses bem humorados livros escrito para todos nós...Fala sério!!!

Confira a lista de publicações da autora:
http://compare.buscape.com.br/proc_unico?id=3482&raiz=3482&kw=thalita+rebou%E7as

FONTE:http://www.thalita.com.br

Criação do programa Cesta Básica do Livro é autorizada > Senador Cristovam Buarque


Projeto que autoriza a criação, no âmbito do Ministério da Educação, do programa Cesta Básica do Livro, foi aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), em caráter terminativo.A proposta, de Cristovam Buarque (PDT-DF), autoriza o Executivo a oferecer, a cada família com filhos entre seis e 18 anos que estudam em escolas públicas, dois livros de conteúdo literário, artístico ou científico, a cada bimestre letivo.


Com parecer favorável do relator, Marco Maciel (DEM-PE), o projeto (PLS 278/08) determina que os livros serão escolhidos a partir de um catálogo a ser elaborado pelo ministério, com a aprovação da Câmara de Educação Básica, vinculada ao Conselho Nacional de Educação.

Na justificação da matéria, Cristovam afirma que estudos recentes demonstram a diferença positiva do desempenho escolar de crianças que dispõem em suas casas de livros, revistas e jornais.

Na opinião do senador, o programa terá um efeito positivo "para a criação de hábitos mais evoluídos de consumo, hoje reservados às classes médias da sociedade brasileira".

Professores
Também foi aprovado pela comissão requerimento de Ideli Salvatti (PT-SC) para realização de audiência pública sobre a implantação da lei que estabelece piso salarial para docentes (Lei 11.738/08), e a aplicação da que trata da aposentadoria dos professores que exerceram cargos de direção, coordenação e assistência pedagógica (Lei 11.301/06).

Para o debate serão convidados os presidentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin Leão; do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Rezende; e da União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime), Justina Ivã de Araújo Silva.

Ainda de autoria de Ideli, foi acolhido requerimento para que o presidente da comissão, senador Flávio Arns (PT-PR), marque audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, para tratar do andamento de ação direta de inconstitucionalidade impetrada contra a implantação da Lei 11.738/08.

A audiência também deverá contar com as presenças dos ministros Joaquim Barbosa e Carlos Alberto Menezes Direito.

Fonte: Jornal do Senado

sábado, 18 de abril de 2009

Educação no campo



Promover um ensino mais igualitário, que supere as desigualdades existentes entre a cidade e o mundo rural, é um dos objetivos do ministro da Educação, Fernando Haddad. Nesse sentido, o Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), tem dado passos significativos. Um deles foi a criação da Comissão Nacional de Educação no Campo, cuja missão é assessorar o MEC na formulação de políticas públicas para a educação no campo.

Quando se coloca o problema da educação do campo, grande parte de nossos governantes, secretarias de educação e intelectuais que se dizem pensantes da educação, partem do princípio que os grandes desafios estão na falta de estrutura, de professores preparados, de transporte escolar adequado, de material didático-pedagógico.

O grande desafio, na verdade, é a mudança do modelo de educação presente no campo. A escola que temos no campo não prepara as crianças nem para o mundo urbano e nem para o mundo do campo (com suas diferentes expressões culturais, de organizar a vida, de convivência). Mas sim para serem subservientes à lógica do capitalismo. Ou para serem explorados, espoliados e nada mais.

Enquanto as escolas agrotécnicas e os cursos de agronomia preparam jovens, quase todos oriundos do campo, para servirem as multinacionais e as regras do agronegócio, o que resta da educação no campo se afirma como uma espécie de desaprovação do conjunto de sentimento sócio-cultural que faz parte da comunidade camponesa. Não se mostra ou não se visualiza, nas escolas camponesas, as contradições presentes entre os que se afirmam donos das terras e os explorados nas relações capital trabalho.

Impôs-se aos trabalhadores do campo uma visão de campo puramente capitalista: ou se produz e se reproduz a agricultura baseada no uso intensivo de fertilizantes químicos, de maquinas pesadas, agro-exportadora, com muita terra a disposição e mão-de-obra especializada e não especializada, ou então não tem agricultura sustentável. Isso é o que a mídia mostra todos os dias.

Fazer a Reforma Agrária e organizar outro modo de vida no campo, com políticas públicas voltadas para os desafios postos pelas diferentes realidades culturais presentes nos diferentes sujeitos camponeses, são significados sociais e culturais que fogem a lógica do mercado neoliberal. Esse caminho não é moderno, nem produz patrão e empregado, não trabalha com máquinas pesadas, não compra muitas sementes, nem insumos, não favorece a concentração da terra, não cria graves impactos ambientais, não cria autonomia nas pessoas e nem ajuda desenvolver pesquisas nas pequenas propriedades, enfim, gera apenas grandes negócios para grandes empresários da terra.

O capitalismo sabe que transformar o campo em outro espaço de convivências humanas, de produção, de intercambio, de gestação de outros sentimentos ambientais e reinvenção de outros valores, exige acabar com a expropriação e exploração da natureza. Negar esse modelo significa negar o agronegócio, os interesses das multinacionais, as políticas de preços, de commodities da famigerada organização mundial do comércio. Significa mexer na racionalidade puramente burguesa e esclerosada do capitalismo.

A política que sustenta o agronegócio não tem coração, nem sentimento. Tudo é movido por meio do dinheiro, de mentiras, de mitos, de números que formam verdadeiras constelações de relações abstratas, longe dos impactos sociais, culturais e ambientais que ficaram para traz. Ao colocarmos, com certa urgência, a necessidade de um projeto político-pedagógico de educação do campo, afirmado por uma política pública que busque realmente expressar a realidade camponesa, não podemos esquecer o acúmulo de experiências de educação popular, construídas e acumuladas a partir do final dos anos 60, principalmente por parte das Comunidades Eclesiais de Base. Foi exatamente no interior destas comunidades que milhões de camponeses vivenciaram experiências de educação popular, onde muita gente aprendeu a ler e escrever a partir das lendas dos povos, leituras de mundo das famílias camponesas.

Entendemos que é preciso desentulhar todas as experiências que foram registradas e engavetadas, e transformá-las em referenciais para o projeto de educação do campo que estamos construindo. Fazem parte deste patrimônio, as pedagogias que buscaram incluir o ser humano como sujeito e que muito contribuíram nas trocas de saberes entre trabalhadores e trabalhadoras.

O Brasil precisa se dar ao trabalho de reconhecer seu profundo descaso em relação ao saber popular camponês. Saberes profundos que se originaram de nossas três matrizes sócio-culturais: afro, indígena e europeu. Estes saberes estão alicerçando continuamente o processo de construção do existir do povo brasileiro. Eles aparecem em festas populares, na agricultura, tratamentos de doenças com plantas medicinais, nos conhecimentos matemáticos e químicos que aparecem nas formas de plantios, nas observações das fases da lua, no ceifar e no guardar os produtos e nos tempos de cada plantio. Não se pensou, infelizmente, uma política de educação, nem linhas pedagógicas que respeitem estes saberes e aproximem de outros saberes.

Entendemos o processo educativo como um conjunto de ações pedagógicas, de organizações curriculares desde o ensino infantil ao ensino superior, envolvendo todos os responsáveis pela construção deste novo ser humano camponês. A luta pela terra requer de nós uma política pedagógica que ajude ao campesinato a garantir tudo o que foi acumulado em seus imaginários, nas frestas lendárias onde os saberes se afirmam como identidade e como legado histórico.

FONTE
http://www.interlegis.gov.br

terça-feira, 14 de abril de 2009

ZONAS UMIDAS



ZONAS UMIDAS
Charlotte Roche
Editora: Objetiva
De: R$ 34,90
Por: R$ 29,32

Mais de 1 milhão de exemplares vendidos
"Este é um livro que exige certamente um estômago forte." – Times Online
"Sua história é também um manifesto contra uma cultura que vende desodorizadores de ambiente e desodorantes vaginais." – The Observer

Helen Memel tem 18 anos e hábitos no mínimo escatológicos. Usa os aromas vaginais como perfume em gotas atrás das orelhas, cultiva caroços de abacate que gosta de introduzir na vagina e sente imenso prazer em sentar nos vasos sanitários públicos quando estão bem sujos. Ela também nos confessa, sem qualquer sombra de pudor, que tem enorme orgulho de suas hemorróidas com aspecto de couve-flor.

A ação se passa no setor de proctologia de um grande hospital alemão, onde a protagonista e narradora da história se recupera de uma cirurgia no ânus. É quando ela tem a oportunidade de refletir sobre seu corpo – entre uma e outra fantasia sexual com a equipe de enfermeiros que se tornam sua maior companhia no quarto do hospital. A intervenção foi necessária devido a um acidente provocado por ela mesma numa tentativa frustrada de barbear sozinha suas partes íntimas.

Depois do sucesso de vendas na Europa, a personagem criada por Charlotte Roche é considerada por muitos uma heroína feminista ousada, mas o livro chegou a ser inicialmente rejeitado por várias editoras alemãs, que o consideraram pornográfico. Segundo a autora, Zonas Úmidas vai além disso: "Eu quis escrever sobre sexualidade feminina e propositadamente exagerei nos detalhes. Escrevi cenas com a intenção de deixar as pessoas excitadas, com o rosto corado e quente, como quando assistem a uma cena mais explícita de sexo na TV".

Sobre a autora
Charlotte Roche nasceu em 1978 em High Wycombe, Inglaterra, e foi criada na Alemanha. Trabalhou como apresentadora para os canais Viva e ZDF, equivalentes da MTV na Alemanha. É casada, vive em Colônia e tem uma filha de cinco anos. Zonas Úmidas.

FONTE
(Aproveite e leia um trecho do livro)
http://www.objetiva.com.br/objetiva/cs/?q=node/1752

domingo, 29 de março de 2009

Orkut: mais nova ferramenta de recrutamento

ISEAD WorkAgência de estágio

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Orkut: mais nova ferramenta de recrutamentoComunidades ou recados inconvenientes podem deixá-lo de fora da seleção Quem, hoje em dia, está por fora da mania dos sites de relacionamento – em especial, o Orkut? Segundo dados do próprio site, 74,62%dos milhões de usuários pelo mundo são brasileiros, o que prova o potencial comunicativo de nosso povo. Pensando nisso, alguns recrutadores já estão usando informações presentes no site para melhor avaliar os candidatos. A Decidindo, agência de marketing promocional especializada no público jovem, recentemente recrutou 104 universitários de todo o Brasil para atuarem como Agentes Decidindo em eventos e promoções. Durante a seleção, que atraiu cerca de 7 mil interessados, a empresa adotou a estratégia de pesquisar a página dos candidatos na etapa final. “Nossa intenção era ver como a pessoa se comunicava, o número de amigos, as comunidades, enfim, precisávamos verificar se a pessoa era comunicativa”, diz Rodrigo Clemente, sócio-fundador da Decidindo. Foram cerca de 1.800 páginas de Orkut analisadas, e muitas reservaram surpresas aos selecionadores, como fotos de nus, comunidades suspeitas (do tipo “Odeio trabalhar”), entre outras esquisitices. Após a averiguação feita pela empresa, os contratados ficaram surpresos ao saberem que seus perfis virtuais foram analisados. Clemente afirma que a experiência foi extremamente positiva, e que pretende recorrer ao uso do Orkut em próximos processos seletivos.

“Hoje em dia é fundamental conhecermos o caráter e o lado pessoal do profissional”. Os 104 Agentes Decidindo selecionados, segundo ele, casam perfeitamente com suas definições virtuais e estão se saindo muito bem na função.

Orkut também demite Além de ser uma promissora ferramenta de recrutamento, seu perfil na internet pode igualmente depor contra você em casos, por exemplo, de mentiras para faltar ao trabalho. Foi o que ocorreu com a gerente de telemarketing Clarissa Sormani. Uma funcionária certa vez entregou a ela um atestado médico por estar com o braço quebrado. “Ela até veio de gesso”, diz. A funcionária, aparentemente impossibilitada de trabalhar, faltou durante uma semana. “Um dia, aleatoriamente, entrei na página dela e, nos recados, vi amigos perguntando ‘como estava a praia'. E ela ainda respondia dizendo que tudo havia dado certo, ou seja, a mentira do braço quebrado havia colado”, conta a gerente. Mas foi por pouco tempo.

Clarissa esperou que ela retornasse ao trabalho para, então, demiti-la. Ou seja, até no Orkut mentira tem perna curta. Como conclusão, é possível afirmar que meios de comunicação como esse já fazem parte das relações profissionais de muita gente. Ainda segundo Clarissa, o site é extremamente eficaz para adquirir mais informações tanto do candidato quanto do funcionário já contratado, mas faz uma ressalva.

“O Orkut é muito bom para se conhecer a pessoa, mas é difícil saber o limite entre o lado pessoal e o profissional”, diz ela, que também procura pesquisar a página de candidatos em processos de recrutamento. Clemente acredita que, daqui para frente, consultas profissionais ao Orkut e outros sites de relacionamentos serão cada vez mais recorrentes. “Por enquanto, pelo menos, nossa pesquisa ao Orkut está superando as expectativas em termos de resultados”. E você, acha que sua página está adequada ao perfil requerido pelos recrutadores ou precisa de uma “adaptadinha”?

Fonte:http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/241005-orkut_recrutamento.shtm

Fundamentos Legais

Curso de Pedagogia> Credenciamento

Pedido de credenciamento junto ao CEE/PE para implatação em Pernambuco de programa de formação de professores da educação infantil e da primeira fase do ensino fundamental (CURSO DE PEDAGOGIA EM REGIME ESPECIAL), destinado a professores em exercicio no sistema estadual de educação de pernambuco.

Relator: Conselheiro Antonio Inocêncio Lima
Processos Nºs 176/2002, 01, 83, 97, 107 e 108/2003

APROVADO PELO PLENÁRIO EM 15/03/2004

Confira o documento > http://www.isead.com.br/isead/html/legalidade.php

FONTE:http://www.isead.com.br

Calendário 2009 > UVA



Calendário acadêmicoPedagogia
Sequenciais de Três anos
Aulas extras
Sequencias de dois anos

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Janeiro01/01/09 Confraternização Universal

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fevereiro02/02/09 Início das aulas 1º p

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09/02/09 Inicio das aulas 2º, 3º e 4º p

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20 a 25/02/09 Recesso de carnaval

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março13/03/09 I Encontro Estágio Superv. I e II

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30/03 a 03/04/09 1º Avaliação (1º p)

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abril03/04 a 09/04/09 1ºavaliação(2º ,3º e 4º p)

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10/04/09 Paixão de Cristo - Feriado

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12/04/09 Páscoa

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16/04/09 II Encontro Estágio Superv. I e II

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21/04/09 Tiradentes - Feriado

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30/03 a 03/04/09 1º avaliação (1º p)

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03/04 a 09/04/09 1ºavaliação(2º,3º e 4ºp)

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maio01/05/09 Dia do trabalhador -Feriado

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13/05/09 III Encontro Estágio Superv. I e II

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19 a 21/05/09Semana Acadêmica

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junho05/06 a 12/06/09 2ª avaliação (geral)

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11/06/09 Corpus Christi - Feriado

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15/06/09 IV Encontro Estágio Superv. I e II

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16/06 a 19/06 2ª chamada (geral).

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22/06 a 26/06 Prova Final (geral)

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23 e 24/06/09 São João -Feriado

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29/06/09 V Encontro Estágio Superv. I e II

FONTE: http://www.isead.com.br/isead/html/agenda.php

GRADUAÇÃO > PEDAGOGIA (ISEAD)



Pedagogia

Cordenadora:
Patrícia Ignácio e Severino Marcos de Oliveira Carneiro
Horário:aos sábados(integral)
Duração: 3 (três) anos e 6 (seis) meses
Mensalidade 2009.1: R$ 189,00 (até o vencimento) R$ 200,00(retardatários)

Mercado de trabalho
Essa é uma profissão em que não há perigo de desemprego. O aumento da população em idade escolar amplia o número de colégios. Ao mesmo tempo, a concorrência entre as escolas faz com que os pedagogos mais competentes sejam duramente disputados. Também se alarga o acompanhamento pedagógico de projetos educativos financiados pela iniciativa privada, geralmente em creches e favelas. Crescem ainda as oportunidades nas áreas de treinamento de recursos humanos em empresas. Salário médio inicial: R$ 950,00 Em alta: Escolas particulares

Disciplinas1° Semestre

Língua Portuguesa (60h)
Ética e Cidadania (60h)
Metodologia do Trabalho Científico (60h)
Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação (90h)
Fundamentos Sociológicos (90h)
Psicologia do Desenvolvimento (60h)
Estudo Orientado I (60h)
Subtotal 480 horas

2° Semestre

Estatística Aplicada a Educação (60h)
Pesquisa e Prática em Educação I (60h)
Planejamento Educacional (60h)
Projetos Pedagógicos (60h)
Políticas Públicas e Organização da Educação Brasileira (60h)
Educação e Trabalho (60h)
Estudo Orientado II (60h)
Seminário Temático I (45h)
Subtotal 465 horas

3° Semestre

Teoria e Organização Curricular (60h)
Avaliação Educacional (60h)
Gestão Educacional Empresarial (90h)
Coordenação/ Supervisão Pedagógica (60h)
Pesquisa e Prática em Educação II (60h)
Educação e Tecnologia da Informação e Comunicação (60h)
Psicologia Institucional (60h)
Seminário Temático II (45h)
Subtotal 495 horas

4° Semestre

Educação e Movimentos Sociais − Multiculturalismo (60h)
Educação no Campo (60h)
Educação Urbana (60h)
Educação Indígena (60h)
Didática Aplicada a Educação Básica (90h)
Estágio Supervisionado I (75h)
Subtotal 405 horas

5° Semestre

Psicologia da Aprendizagem (60h)
Educação Especial (60h)
Educação de Jovens e Adultos (45h)
Literatura Infanto-juvenil (60h)
Educação Infantil (60h)
Métodos e Técnicas de Alfabetização (60h)
Arte e Educação (60h)
Estágio Supervisionado II (75h)

6°Semestre

Leitura e Produção textual (90h)
Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa (75h)
Fundamentos da Matemática Elementar (90h)
Metodologia do Ensino da Matemática (75h)
Seminário Temático III (45h)
Estágio Supervisionado III (75h)
Subtotal 450 horas

7° Semestre

Ensino de História e Geografia (75h)
Metodologia do Ensino de História e Geografia (75h)
Ensino das Ciências (75h)
Metodologia do Ensino de Ciências (75h)
Trabalho de Conclusão de Curso − TCC (60h)
Estágio Supervisionado IV (75h)
Seminário Temático IV (45 h)
Subtotal 480 horas
TOTAL: 3.225 horas

FONTE: http://www.isead.com.br/isead/html/pedagogia.php
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segunda-feira, 23 de março de 2009

EDUCAFRO > Educação e Cultura afro-brasileira obrigatória

Cultura afro-brasileira obrigatória
Lei determina que o calendário escolar inclua o 20 de novembro como o Dia Nacional da Consciência Negra



O ensino da história e da cultura afro-brasileira agora é obrigatório nas escolas do Ensino Fundamental e Médio, oficial e particular. A Lei 10.639, de 09 de janeiro de 2003, de autoria da deputada Esther Grossi (PT-RS), altera a anterior, Lei 9394/96, que estabelecia as diretrizes e bases da educação nacional, e foi promulgada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-feira passada, dia 10....



O conteúdo programático, conforme a lei, incluirá o estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.




A lei especifica ainda que o assunto referente à temática "História e Cultura Afro-Brasileira" será ministrado, em especial, nas áreas de Educação Artística, Literatura e História brasileiras. A lei determina também que o calendário escolar inclua o dia 20 de novembro como "Dia Nacional da Consciência Negra".





De acordo com a diretora do Ensino Médio do Ministério da Educação, Maria Beatriz Gomes da Silva, a lei vem realçar o que já é feito nas escolas. "Esse tipo de ensino já existia, mas não com força de lei. Já havia orientações de diversidade étnica, incluindo a cultura afro-brasileira. A lei destaca o cuidado que se deve ter com a história e a cultura afro", explica.

Maria Beatriz acredita que essa nova lei não vá atrapalhar as outras disciplinas já existentes e que o combate à discriminação seja também ação da sociedade. De acordo com a diretora do Ensino Médio do MEC, a questão discrimatória nasce na sociedade, não na escola, e que a sociedade teria outros mecanismos para reduzir o racismo, não só o setor educacional. "Nosso País é um país de mestiços. Essa lei vai permitir um enriquecimento do conteúdo e incluir o negro no planejamento de forma explícita", conclui.

A chefe do núcleo das séries finais do Ensino Fundamental (5 a 8 série) da Secretaria de Educação, Denise Farage, acha a lei desnecessária por já ser tratada a história e a cultura afro nos currículos escolares. "Isso é redundância. Como é que se estuda a história do Brasil sem estudar a história afro?", surpreende-se. Denise foi coordenadora da Subcomissão de História para a reformulação dos currículos da Educação Básica das escolas públicas do DF em 2000 e informa que há seis itens diretamente ligados à questão do negro de 5 a 8 séries.

"Além dessas, há outras questões em que o negro está incluído. A temática está no currículo de forma bem explícita, assim como o índio. Nós distribuímos aspectos diferentes em todas as séries", explica Denise Farage.

* Ao conhecimento e à valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural do País.

FONTE: Revista CONSTRUIR NOTÍCIAS