segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Bom Natal * Feliz Ano Novo



Natal:

sentimento que,
enchendo o abismo do universo,
cabe com seu esplendor,
No olhar de uma criança,
no cálice de uma flor,
Esse Jesus imortal, único, bom e clemente,
de quem sou o mais humilde crente.

Mártir que fez com seu olhar sublime,
o luar do perdão para a noite do crime,
abriu com a luz da bem-aventurança,

Jesus...

Deus menino homem que está,
Como um farol da glória,
No cume da montanha escavada da história,
contemplando o infinito,
iluminando a terra.

Essa luz que a flor da alma humana encerra,
É de quem sofre,
é de quem geme,
é de quem chora,
É de todos que vão pela existência afora,
Tristes (santo, herói, escravo ou proscrito),
os pés calcando o lodo...
os olhos voltados para o infinito.

O Natal está nos olhos das crianças,
em suas mãozinhas delicadas,
que revelam sempre novas surpresas.
O Natal está em suas faces alegres e
em tudo o que dizem.

"Senhor, que neste Natal, milhares e milhares
de pessoas possam encontrar-se com Jesus,
a razão do Natal, a vida verdadeira,
assumindo com ele um compromisso de vida.
Que as festas e os presentes não nublem
as mentes, mas que todos possam
se deixar levar por essa "Canção de Amor":

Jesus!


"Porque o nosso Deus é misericordioso
e bondoso. Ele fará brilhar sobre nós
a sua luz e do céu iluminará todos os que
vivem na escuridão da sombra da morte,
para guiar os nossos passos no caminho da paz".

Desejo que você tenha um Natal cheio de luz e paz junto ao
menino Jesus.

E um Ano Novo repleto de saúde e realizações.

Feliz Natal!

Feliz Ano Novo!
Tatiana Waleska

AVALIAÇÃO

Avaliação:
"A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. (...) http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=019














AVALIAR... - O quê? Quem? Como? Quando?


Medir, quantificar, dar notas... Como se pensa hoje a avaliação do processo de ensino e aprendizagem? O professor pernambucano Janssen Felipe da Silva fala desse assunto na entrevista às professoras Lêda Cavalcanti e Vera Lúcia Lopes.

Professoras - Como vem sendo vivida a avaliação do processo educativo?
Janssen Ferreira - Hoje predominam formas de avaliação que podem ser consideradas como um instrumento de exclusão. Há uma cultura de mensuração que classifica e exclui o aluno, seleciona os melhores. O professor começa a excluir já no modo de organizar seu trabalho — ele se baseia em um tipo de ensino para o qual acredita que há um tipo de aprendizagem, e o aluno que não consegue se aproximar desse modelo é classificado e excluído do processo. Enfim, é uma visão classificatória, punitiva e coercitiva, sendo um instrumento de controle da conduta comportamental e cognitiva do aluno. É preciso criar uma cultura que de fato avalie.

P - Na prática, de que modo criar essa nova cultura?
JF - O professor que só apresenta um tipo de aula e quer adequar todos os alunos pode ser comparado com um alfaiate que faz só um tipo de roupa para todo mundo vestir. O professor deve compreender, primeiro, que a prática avalista não está dissociada do contexto do trabalho pedagógico. Não adianta querer mudar o sistema avaliativo sem mudar também o trabalho pedagógico e as condições de trabalho do próprio professor. As pesquisas no campo de educação mostram que todos aprendem, mas de forma e em ritmo diferentes. Cabe a cada educador descobrir a forma e o ritmo de aprender de cada aluno, para reconstruir sua prática pedagógica.

P - Qual o caminho para mudar o processo avaliativo?
JF - Tudo deve começar pela Escola, que precisa estabelecer objetivos e critérios em seu planejamento e em seu projeto político-pedagógico. É indispensável ter clareza a respeito do que se pretende avaliar, para poder realizar o que se pretende, e saber qual metodologia adotar e quais recursos utilizar. Cada contexto tem suas especificidades. E, ao se construir esse instrumento de avaliação, ele tem de ser coerente com a prática pedagógica do professor e com o que foi ensinado. Não se pode ensinar de uma forma e avaliar de outra, é preciso haver coerência. E é aí que ocorre a grande mudança: os instrumentos de avaliação são aplicados no momento em que se ensina. O professor cria situações de aprendizagem e, ao mesmo tempo, produz situações de avaliação. Segundo Paulo Freire, ensinamos se a aprendizagem tiver acontecido; se não aconteceu aprendizagem, não ocorreu o ensino.

P - Como criar espaços de ensino e aprendizagem?
JF - Para cada tipo de conteúdo — conceitual, factual, procedimental e atitudinal —, há formas específicas de ensinar e, conseqüentemente, de avaliar. Os instrumentos de avaliação atendem à multiplicidade dos conteúdos e à multidimensionalidade do sujeito a avaliar. O aluno deve ser avaliado não só nos aspectos cognitivos, mas em sua plenitude, o que hoje se costuma chamar integralidade do sujeito. Mas é indispensável que haja uma coerência interna nesses instrumentos, que todos se pautem pelos critérios dos objetivos, que foram definidos e comunicados a alunos e alunas. Essa decisão não mais será tomada para punir ou selecionar, mas sim para avaliar se o ensino está dialogando com as aprendizagens.

P - É possível avaliar conjuntamente o ensino e a aprendizagem?
JF - Ao se avaliar a aprendizagem, também está se avaliando o ensino, pois há o questionamento da forma ensinada e a sua adequação às várias aprendizagens encontradas em sala de aula, levando à avaliação da prática pedagógica. É o momento para o professor repensar sua prática e rever sua organização pedagógica, contextualizando-a. Quanto mais ele conhecer as formas pelas quais os alunos aprendem, melhor será sua intervenção pedagógica. Ou seja, avaliação é a mediação entre o ensino do professor e as aprendizagens do aluno, é o fio da comunicação entre formas de ensinar e formas de aprender. É preciso considerar que os alunos aprendem de formas diferentes porque têm histórias de vida diferentes, são sujeitos históricos, e isso condiciona sua relação com o mundo e influencia sua forma de aprender. Avaliar, então, é também buscar informações sobre o aluno (sua vida, sua comunidade, sua família, seus sonhos...), é conhecer o sujeito e seu jeito de aprender.

P - Avaliações diagnóstica, reguladora, somativa...
O que significa isso?
JF - O professor não pode planejar pensando em um aluno ideal, mas sim no contexto real de sua sala de aula. Para conhecer o aluno real, se faz necessária uma avaliação diagnóstica, ou prognóstica, que dirá quem são esses indivíduos, qual é sua perspectiva histórica e cognitiva. No momento seguinte, o professor quer ver como o que ensinou contribuiu para modificar o aluno, não para dar nota, mas para verificar se atingiu os objetivos pretendidos — esta é a avaliação reguladora. Quer dizer, se o aluno não aprendeu os conceitos, os procedimentos e as atitudes que constam no meu planejamento, então eu volto para regular meu trabalho, para pensar como vou atendê-lo. Minha preocupação é conscientizá-lo do que ele aprendeu e da maneira pela qual está aprendendo, para que ele se auto-avalie e se auto-regule.

A avaliação somativa expressa minha atuação em um tempo pedagógico determinado, para que eu possa repensar minha prática e dar um parecer sobre o aluno; em outras palavras, a avaliação somativa avalia a qualidade da totalidade do objetivo avaliado em um período pedagógico previsto. As avaliações diagnóstica, reguladora e somativa compõem uma perspectiva de avaliação formadora, que busca acompanhar o processo de ensino.

P - E quanto à auto-avaliação do professor?
JF - Há reflexões fundamentais: “O que vou avaliar?” “O que é fundamental no que ensino?” “O que é relevante cognitiva e socialmente no que estou ensinando?” Alguns objetivos prévios certamente não serão atingidos, pois, durante o processo de ensino, vão emergindo novas questões. Se o professor não estiver atento às dificuldades apresentadas pelos alunos, para ajustar seu trabalho, não atingirá as metas iniciais. Os objetivos precisam ser flexibilizados durante o processo de ensino.



















"Cabe ao educador descobrir a forma de aprender de cada aluno e reconstruir sua própria prática pedagógica."
Janssen Felipe da Silva


P - Que instrumento o professor pode utilizar?
JF - Um exemplo: para trabalhar a construção de um texto, preciso ter ensinado o que é texto e, quando pedir para o aluno construir um texto, devo ter um instrumento para me orientar na análise do que ele escreveu. O instrumento pode ser uma ficha de checagem, individual ou coletiva. De modo geral, anotarei em uma coluna o que acho fundamental ser avaliado e, nas outras, os focos a serem avaliados: coerência, coesão, concordância nominal, verbal, etc., com um espaço para registrar se a produção do texto atingiu ou não o que foi pedido e qual a decisão a tomar em relação aos problemas que aparecerem. Avaliar não é apenas constatar, mas, sobretudo, analisar, interpretar, tomar decisões e reorganizar o ensino.

P - Como dar atendimento individual, trabalhando com classes numerosas?
JF - O professor pode agrupar os alunos por nível de desenvolvimento cognitivo ou por zona de desenvolvimento proximal. E depois propor desafios pedagógicos aos grupos, de acordo com seus níveis de aprendizagem. Segundo Piaget, o desafio tem de ser superável, pertinente ao nível de aprendizagem de quem está aprendendo.

Exemplificando com uma brincadeira, dizemos que existem três tipos de aluno: o primeiro, que aperreia o professor; o segundo, que aperreia o professor; e o terceiro, que fica tentando fazer a tarefa. O primeiro termina a atividade em dois minutos, pois esta não era desafio para ele. O segundo olha a tarefa e não entende nada, não consegue nem interpretar o desafio. O terceiro é aquele que encontra um desafio e tenta superá-lo. O que faltou aos dois primeiros? Atividades pertinentes ao seu nível de aprendizagem. É preciso que o professor atualize sua prática, a partir dos instrumentos avaliativos; ele tem de criar situações por meio das quais o aluno descubra alguma coisa. Só existe situação de aprendizagem quando o aluno é desafiado a descobrir, a utilizar o que sabe para construir o que ainda não sabe.

P - Esse desafio não é muito difícil para os professores?
JF - A formação continuada ajuda o professor a repensar sua prática. Ele precisa questionar o que é aprendizagem, o que é ensino e a função social do que está sendo ensinado. Esses três elementos são fundamentais para o professor repensar sua prática, questionar a concepção de ensino e aprendizagem e dos conteúdos que serão trabalhados. Ele não vai subtrair conteúdo nem deixar de ensinar, imaginando que o aluno não vá entender. Precisará se aproximar do processo de aprendizagem dos alunos e deixar de lado o planejamento rígido, em busca de um planejamento flexível. Mas isso somente será possível com uma boa fundamentação teórica, pois educação não é improviso — é intencional, é planejada.

P - Como é um planejamento flexível?
JF - É importante que a escola seja um espaço de aprendizagem não só para o aluno, mas fundamentalmente para o professor. Também é imprescindível que os professores, em equipe, possam socializar suas formas de planejar e de avaliar e que questionem suas posturas pedagógicas. O professor precisa ter oportunidade de continuar sempre a aprender. Na formação continuada, ele adquire conceitos novos e passa a questionar os que já tem. E, com tudo isso, descobre novos caminhos para o planejamento. Mas também são importantes sua sensibilidade pedagógica e os conhecimentos que acumulou em sua experiência. A sala de aula é como um laboratório da prática pedagógica e da aprendizagem, um ambiente de investigação e um lugar de pesquisa didática, de produção de saberes e desenvolvimento de competências.

P - Os alunos e a família podem entender esse novo conceito?
JF - Os pais pedem notas porque estão acostumados com a avaliação classificatória. Cabe à escola ajudá-los a entender o processo de avaliação, definindo seu projeto político-pedagógico. Um projeto político-pedagógico construído coletivamente, com significado, serve de referência para o planejamento dos professores. E esse projeto deve ser muito bem explicado aos pais, de preferência nos primeiros dias de aula. Naturalmente, a mudança não acontecerá do dia para a noite. Mas a insistência em promover reuniões nas quais os professores expliquem aos pais como ensinam, por que ensinam daquela forma e, conseqüentemente, por que avaliam de maneira diferente sustentará o diálogo entre escola e família. Que esse diálogo nunca seja para dizer que o aluno é ruim, mas para informar como ele está aprendendo.

P - Como conduzir o diálogo com os pais e com os alunos?
JF - Há muitas maneiras, mas veja, por exemplo, o relato de uma professora de primeira série. Ao final de uma etapa de ensino, depois da aplicação de vários instrumentos avaliativos, ela enviou cartas aos pais de cada aluno, informando o que a criança aprendera, o que não conseguira aprender e o que ela pretendia fazer. A carta não substituiu o boletim, mas, ao acompanhá-lo, deu significado a ele. É importante frisar que a nota diz pouco sobre a aprendizagem, apenas classifica o aluno numa escala de valor, numa hierarquia. A carta dessa professora foi um parecer diagnóstico, favorecendo a conscientização dos pais para o processo de mudança.













P - Como corrigir os erros dos alunos?
JF - Quando o aluno erra dentro de uma lógica, ele erra tentando superar um desafio. O professor precisa estar atento para compreender como o estudante está construindo seu conhecimento, suas hipóteses, suas competências. Quando o educador faz do erro fonte de castigo, o aluno deixa de criar hipóteses, de se arriscar, com medo de ser punido — isso favorece a formação de pessoas omissas, não críticas, não criativas. Estimular o aluno a continuar tentando e superar suas dificuldades favorece seu crescimento como aprendiz e como pessoa, fazendo com que ele se sinta mais seguro e confiante; desenvolve sua capacidade crítica, estimulando-o a ser autônomo.

P - De que outra maneira a avaliação pode ajudar no processo de aprendizagem?
JF - Criando situações para que os alunos questionem, ao procurar agrupá-los por zonas de desenvolvimento proximal e apresentar desafios que sejam pertinentes. Também podemos agrupar alunos que já dominaram determinado conhecimento com aqueles que ainda não dominaram, os que sabem ajudarão os outros a questionar, os próprios colegas criarão desafios. A avaliação é o mapeamento da aprendizagem do aluno e do ensino, e, nesse momento, o professor pode fazer uma reflexão consistente da prática pedagógica e reconstruí-la, criando desafios que conduzam o aluno a superar seus estágios cognitivos.

P - Como a escola deve refletir sobre a reprovação?
JF - Ainda hoje, colocamos a responsabilidade total nas costas do aluno. Quando a escola se centra no ensino uniforme, acreditando que existe um aluno ideal e uma única forma de aprender, quem não se aproxima dessa uniformidade é punido, fica com o estigma de fracassado e, conseqüentemente, é excluído da escola e da sociedade. Ao excluir o aluno em situação de aprendizagem, estamos promovendo sua exclusão de uma vida digna, da possibilidade de se construir como cidadão. Precisamos criar uma nova cultura educativa, que construa um nova cultura avaliativa e um novo sentido para o sistema de ensino.

Janssen Felipe da Silva lecionou Avaliações Educacionais da Aprendizagem na Universidade Federal de Pernambuco e na pós-graduação da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (Facho). É professor do curso de magistério do Instituto Profissional Maria Auxiliadora e também do Ensino Fundamental da rede municipal do Recife. Atua como consultor do MEC, na rede de formadores do Programa Parâmetros em Ação, e coordenou a série de vídeos Avaliação e Aprendizagem, da TV Escola. Mestre e doutorando do Núcleo de Pesquisa de Formação de Professores e Prática Pedagógica - UFPE - CE (Centro de Educação).

AS ENTREVISTADORAS
Lêda Cavalcanti é licenciada em Biologia e Vera Lúcia Lopes, em Letras. Além do magistério, ambas têm atuado como consultoras na Secretaria de Educação de Pernambuco e em pesquisas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) e do Fundescola.

FONTE: Revista CONSTRUIR

domingo, 7 de dezembro de 2008

Pesquisa e Prática em Educação II

Avaliação Construtivista














Lendo "Para uma Avaliação Construtivista", de Lino de Macedo, entendi que a forma
construtivista de avaliar compreende duas perspectivas, uma funcional e outra estrutural.

A primeira analisa e descreve o sujeito psicológico e, a segunda, o sujeito epistêmico.

É preciso ouvir a criança para emitir um parecer avaliativo.

Não é aceitar tudo, ser tolerante, mas sim respeitar e privilegiar a expressão do pensamento
da criança.

Há que se repensar a avaliação tradicional, não há receitas prontas.

PEDAGOGIA DE WALDORF

O austríaco Rudolf Steiner, criador dos estudos antroposóficos, que deram origem ao método Waldorf. Para Steiner, a vida escolar também é, como para Freinet e Montessori, uma vida em conjunto, de respeito, distribuição de responsabilidades e afeto.

O professor deve ser o mesmo da 1ª à 8ª série, permitindo um conhecimento profundo do aluno. Segundo a teoria antroposófica, o desenvolvimento humano se dá em diversos estágios, todos com duração aproximada de sete anos.

O ensino deve respeitar estes estágios desenvolvendo-se de forma diferenciada em cada um.

A experimentação, aqui, também é fundamental para o aprendizado.

O método de avaliação das escolas Waldorf também é qualitativo, no sentido de dar retorno ao professor sobre o grau de desenvolvimento do aluno.

Não há repetições de ano e nem atribuições de notas no sentido usual.

As diferentes formas de avaliação

A Lei de Diretrizes e Bases de 96 deu plenos poderes às instituições de ensino superiores para criarem seus próprios critérios e métodos de avaliação. Dá para imaginar que, além do vestibular tradicional, aquele que todo mundo conhece, existem inúmeras outras formas de avaliação. Vale lembrar que é o próprio candidato quem deve se informar sobre o sistema de avaliação utilizado na instituição em que ele pretende ingressar.

Vamos listar àqueles mais utilizados nas grandes instituições brasileiras.

Vestibular tradicional
Esse tipo de avaliação é realizado na grande maioria em duas etapas. A primeira é composta por questões objetivas de múltipla escolha, comuns a todos os candidatos de todos os cursos. A correção se dá por meio de leitura ótica e é essa primeira etapa que dá a nota de corte de todos os cursos. A segunda etapa é conhecida como “discursiva”. O candidato deve responder questões discursivas relacionadas à área do curso escolhido. Algumas instituições que utilizam o vestibular tradicional: UFPR e UFSC.

Enem
Os estudantes que estão terminando ou que já tenham concluído o ensino médio podem fazer a prova do Enem - Exame Nacional do Ensino Médio. Esse exame é opcional, porém, muitas instituições têm utilizado as notas dos alunos com os mais variados critérios. Algumas instituições destinam parte de suas vagas para candidatos que tenham prestado o Enem. Outras estipulam uma média que o estudante deverá atingir no Enem para que possa usar sua nota como forma de ingresso. Outras ainda utilizam a combinação da nota do Enem com a nota no vestibular. Os estudantes de escolas públicas não precisam pagar a taxa de inscrição para prestarem a prova, que normalmente é realizada em agosto. A UNESP, a Unicamp e a FUVEST (Fundação Universitária para o Vestibular) entidade que realiza o vestibular da USP, utilizam notas do Enem no processo seletivo.

Análise do histórico escolar e currículo
A classificação é feita pela média aritmética (geralmente simples) de todas as notas obtidas pelo candidato no ensino médio. Cursos de idioma, informática e outros, podem significar pontos extras para os candidatos. Esse tipo de avaliação não é muito comum. Instituição que utiliza essa forma de avaliação: UnC.

Avaliação seriada
Para participar desse tipo de avaliação o aluno deve se inscrever logo no 1º ano do ensino médio. São realizadas três provas, uma no final de cada ano do ensino médio. Cada prova é composta por questões relativas a assuntos estudados durante o ano em questão. Após o término da terceira prova se obtém a média final. O aluno também pode optar por prestar o vestibular tradicional e depois disso escolher a sua melhor nota para concorrer a uma vaga na instituição. A grande vantagem desse sistema é que o aluno pode ir melhorando sua nota ano a ano. Instituição que utiliza o sistema de avaliação seriada: UnB.

Habilidade específica
Trata-se da avaliação de noções práticas e teóricas sobre a área do curso que o candidato pretende cursar. Alguns cursos como Arquitetura, Artes Cênicas, Artes Plásticas e Música podem ter provas de habilidade específica. Instituições que utilizam essa forma de avaliação: Universidade Mackenzie e UNEB.

Aptidão física
Normalmente são testes que verificam se o candidato possui resistência e está apto para realizar todas as atividades do curso. O curso de Ed.Física pode utilizar esse tipo de avaliação para eliminar parte dos candidatos. Quem utiliza esse sistema: USP.
Apesar das novas formas de avaliação, em especial o Enem, o vestibular tradicional continua a ser a principal forma de acesso à universidade..