segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Tutorial: como NÃO fazer uma apresentação de slides

Cores de fonte
Não escolha cores que prejudiquem a legibilidade do slide. Ao criar um slide dê a atenção devida para a cor da fonte a ser escolhida. Também é importante escolher neste mesmo momento o plano de fundo, afinal a cor da fonte vai contrastar com o plano de fundo. Cores parecidas podem dificultar na hora da leitura.

Textos extensos
Evite colocar textos muito extensos no slide. Prefira a utilização de palavras-chave que sirvam como um guia para a sua apresentação. Tópicos com mais 6 linhas de texto explicativo são desnecessários. Lembre-se que o foco deve ser muito mais no apresentador que no slide. Textos grandes distanciam o apresentador da platéia. E, teoricamente, os ouvintes não precisam de um simples leitor. Toda vez que precisar se desculpar por ter um slide muito carregado, lembre-se que talvez ele não deveria estar ali ou então ele poderia ser divido em vários.

Relação texto / Tamanho da tela
Evite usar o slide inteiro para colocar o texto. Ou seja, sempre é melhor em termos estéticos deixar uma margem em relação à borda do slide. No caso de diagramas e esquemas pode ser interessante ocupar todo o slide no sentido de aumentar a figura e facilitar a visualização.

Enquadramento/Estética/Centralizar
Não deixe a caixa de texto desalinhada. Esteticamente a caixa de texto geralmente se encaixa melhor quando for disposta centralizada. Uma caixa "grudada" em uma das bordas do slide não parece ter um efeito estético bom.

Tamanho de fonte/legibilidade
Não coloque fonte muito pequena. Geralmente o leitor gosta de ler o que está escrito no slide e na hora de criar o slide é importante lembrar que os leitores não estarão tão próximos da tela de projeção como o apresentador, então se o lugar da apresentação é grande é importante que todos, ou a grande maioria consiga ler com facilidade o conteúdo escrito do slide.

Plano de fundo
Não escolha um plano de fundo que prejudique a leitura do slide. Geralmente opto por fazer esta escolha antes de começar a fazer a apresentação, juntamente com a cor da fonte. Existem várias opções de design de slide disponíveis no Power Point, e muitas outras opções disponíveis na internet a serem baixadas. Também há a possibilidade de se usar uma simples cor de fundo ou mesmo uma foto. No caso de fotos uma boa saída pode ser usá-la como marca d'água (talvez saia um tutorial aqui no MeioBit ensinando)

Erros de português
Não deixe passar NENHUM erro de português. Deve-se sempre revisar uma apresentação com olhar crítico para erros de português. Erros grosseiros podem fazer com que o prestígio de quem está apresentando vá por água abaixo, perdendo crédito e respeito de quem está assistindo. Não confie no corretor do Power Point, que sublinha as palavras grafadas erradas, muitas vezes a palavra pode estar certa, mas fora de contexto, cuidado. Revise, revise e revise.

Abreviações não tão comuns
Não use abreviações desconhecidas. Como disse na outra dica, palavras-chave são sempre bem vindas, porém elas devem ser entendidas. Algumas pessoas acham que as palavras que estão na apresentação são apenas para guiar o apresentador e acabam colocando abreviações que para ele pode ser muito óbvio, mas para os que estão assistindo nem tanto. Então na hora de usar uma abreviação tenha certeza de que ela é conhecida pela maioria das pessoas que vão te assistir.

Sons durante a apresentação
Evite colocar músicas de fundo na apresentação. Quando se faz uma apresentação as pessoas podem pensar que os sons irão ficar legais e dinâmicos, porém muitas vezes se tornam irritantes, principalmente se forem freqüentes, como uma música de fundo, por exemplo. Além disso, os sons podem passar um ar de amadorismo.

Espero ter ajudado a melhorar os processo de criação de uma apresentação de slides.

Comentário: nasheer+ conexão
16/10/2008 - 20:14
Minha opinião sobre sons em apresentação é: NUNCA USE.
Porém tenho uma opinião bastante amistosa quanto ao uso de animações. Acho que elas são essenciais para dar dinamismo e guiar a platéia pela mensagem. Sem elas um retroprojetor e transparência não difeririam muito.
Situações como "antes-depois" podem ter uma transição animada para dar uma sensação de tempo passado. Ou o esquemático do funcionamento de alguma coisa, com setas animadas mostrando o fluxo do sei-lá-o-que-está-fluindo.
Eu vejo muitas utilidades no uso de animações, porém admito que é muito tentador exagerar nelas, transformando o material num bloco de carnaval.
Mas que elas trazem uma nova metodologia em relação à velha lousa e giz/pincel atômico, isso trazem.

Fonte > O meio BIT

http://meiobit.pop.com.br

domingo, 26 de outubro de 2008

Paulo Freire > Tecnologia

CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

"Eu constato que a escola está péssima, mas eu não constato que a escola esteja desaparecendo e vá desaparecer. Por isso, então, eu apelo para que nós que escapamos da morte da escola e que estamos sobreviventes: modifiquemos a escola. Para mim a questão não é acabar com a escola, mas é mudá-la completamente, é radicalmente fazer com que nasça dela, de um corpo que não mais corresponde à verdade tecnológica do mundo, um novo ser tão atual quanto à tecnologia".



















Paulo Freire, mesmo não se considerando contemporâneo, não ficou atado ao passado,
mas caminhou com seu tempo. Ele mesmo disse em artigo inédito publicado na revista
BITS em 1984: “Faço questão enorme de ser um homem de meu tempo e não um
homem exilado dele”
(FREIRE, 1984a, p.1).

Freire entendia a tecnologia como uma das “grandes expressões da criatividade
humana”
(FREIRE, 1968a, p. 98) e como “a expressão natural do processo criador em
que os seres humanos se engajam no momento em que forjam o seu primeiro
instrumento com que melhor transformam o mundo”
(FREIRE, 1968a, p.98).

A tecnologia faz “parte do natural desenvolvimento dos seres humanos” (FREIRE, 1968a, p.98), e é elemento para a afirmação de uma sociedade (FREIRE, 1993a, p.53). No
artigo citado, ele ainda afirma: “o avanço da ciência e da tecnologia não é tarefa de
demônios, mas sim a expressão da criatividade humana”
(FREIRE, 1984a, p.1),
reiterando o afirmado no seu livro Ação Cultural para a Liberdade.

O educador acredita que a tecnologia não surge da superposição do novo sobre o velho,
mas o novo nasce do velho (FREIRE, 1969, p.57), desse modo, o novo traz em si
elementos do velho; parte-se de uma estrutura inferior para se alcançar uma superior e
assim por diante.

Fonte
http://www.paulofreire.org/Capa/WebHome

Programa Café Brasil - Podcast

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sábado, 25 de outubro de 2008

Aprender a ouvir!!!

Precisamos aprender a ouvir

















Desde muito cedo aprendemos a importância do falar. Depois descobrimos o poder trazido pelas "palavrinhas mágicas": por favor, com licença, obrigado, etc.


Temos uma formação que cultua e nos educa para o ato de falar, e é legal mesmo falar bonito! Fazemos aula de outros idiomas, técnicas de comunicação e de como falar em público, expressão, empostação de voz, dicção, é bacana, mas ... espera...


Onde foi para a capacidade de ouvir? Mas ouvir não só do ponto de vista orgânico, e sim, ouvir os outros no sentido de prestar atenção.


Onde essa nossa capacidade foi parar?


Será que isso é resiltado da competividade desenfreada em que vivemos?


Ou é a solidão e a própria necessidade de ser ouvido que fazem isso?


Onde está a gentileza e o interesse verdadeiro?

É nisso que estão virados os diálogos atualmente: monólogos que acontecem ao mesmo tempo!


Eu quero aprender a ouvir. E você?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Dica de livros

Mulheres que correm com os lobos:



















Mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem
Por Clarissa Pinkola Estés
Publicado por Rocco

Introdução

Cantando sobre os ossos

A fauna silvestre e a mulher selvagem são espécies em risco de extinção.

Observamos,ao longo dos séculos,a pilhagem,a redução de espaço e o esmagamento da natureza instintiva feminina.Durante longos períodos ela foi mal gerida,à semelhança da fauna silvestre e das florestas virgens.Há alguns milênios,sempre que lhe viramos as costas,ela é relegada às regiões mais pobres da psique.As terras espirituais da Mulher Selvagem,durante o curso da história,foram saqueadas ou queimadas,com seus refúgios destruídos e seus ciclos naturais transformados à força em ritmos artificiais para agradar os outros.

Não é por acaso que as regiões agrestes e ainda intocadas do nosso planeta desaparecem à medida que fenece a compreensão da nossa própria naturesa selvagem mais íntima.Não é tão difícil compreender porque as velhas florestas e as mulheres velhas não são consideradas reservas de grande importância.Não há tanto mistério nisso.Não é coincidência que os lobos e os coiotes, os ursos e as mulheres rebeldes tenham reputações semelhantes.Todos eles compartilham arquétipos institivos que se relacionam entre si,por isso,têm reputação equivocada de serem cruéis,inatamente perigosos,além de vorazes.

Minha vida e meu trabalho como analista junguiana e cantadora,contadora de histórias,me ensinaram que a vitalidade esvaída das mulheres pode ser restaurada por meio de extensas excavações "psiquico-arqueológicas",e,através de sua incorporação ao arquétipo da Mulher Selvagem,conseguimos discernir os recursos da natureza mais profunda da mulher.A mulher moderna é um borrão de atividade.Ela sofre pressões no sentido de ser tudo para todos.A velha sabedoria há muito não se manifesta.

O título do livro, Mulheres que correm com os lobos,mitos e histórias do arquétipo da Mulher Selvagem, foi inspirado em meus estudos sobre a biologia de animais selvagens,em especial os lobos.Os estudos de lobos Canis Lupus e Canis rufus são como a história das mulheres, no que diz respeito à sua vivacidade e à sua labuta.
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Aproveite a leitura e viagem na sua sensibilidade.
Tatiana Waleska
Fonte

Discurso do Senador Cristovam Buarque

Cristovam Buarque, em debate no plenário do Senado Federal, 10/8/2007




"Todas as crianças precisam ter a mesma chance. Elas não podem ser discriminadas só porque nasceram em uma cidade muito pequena ou porque os pais são pobres e vivem em uma área de periferia. Elas devem ter a chance de estudar em escolas que são iguais às melhores escolas do país. Todas as escolas devem ter o mesmo padrão. Todos os professores e professoras devem ser formados(as) em universidades e cursos com a mesma qualidade. Isso é possível. Se você vai em uma agência do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal, em qualquer cidade do Brasil, o padrão de atendimento e de serviço é o mesmo; são instituições que mostram que o Estado brasileiro tem capacidade de gerar organizações que funcionam. Assim deveria ser também com as escolas. Professores e professoras bem remunerados(as), com meios de trabalho e ambiente adequados. Livros, currículo, computadores, tudo para ajudar a ter o mesmo padrão e a formar as crianças oferecendo-lhes a mesma chance. Os(as) professores(as) devem ter seus salários pagos pelo governo federal, seguindo um plano nacional de educação de qualidade e a escola gerenciada pela prefeitura e pela comunidade, aberta à participação dos pais, das mães e de toda a comunidade."

Professor de escola pública poderá receber 14º salário - 21/10/08

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), analisa proposta do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que determina a concessão de 14º salário aos professores de escolas públicas de educação básica do Distrito Federal, dos estados e municípios que conseguirem elevar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de sua escola em pelo menos 50%.













De acordo com a proposta (PLS 319/08), o pagamento desse salário-extra deverá ser efetuado até o final do semestre subseqüente ao da publicação do resultado da avaliação de desempenho.

Os profissionais de educação de base das escolas que apresentarem Ideb igual ou superior a 7 receberão, automaticamente, o benefício.

Na justificação do projeto, Cristovam argumenta que a literatura empresarial demonstra ser o incentivo salarial um eficiente estimulador de produção. Segundo ele, estados como Pernambuco e Minas Gerais já adotam, com bons resultados, uma bonificação por produtividade para profissionais de ensino.

Para Cristovam, somente por meio da satisfação financeira dos educadores e do seu aperfeiçoamento profissional, "o Brasil poderá dar o salto de qualidade que precisa para ingressar no seleto grupo de países que priorizam a educação e são aclamados como desenvolvidos".

A proposta tramita na CE, com a relatoria a cargo do senador Marconi Perillo (PSDB-GO). Depois de aprovada, precisará passar, também, pelas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos Sociais (CAS) - nesta última, receberá decisão terminativa.

Fonte
http://www.cristovam.org.br/

Ser professor ...

Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina
Cora Coralina




















É necessário repensar a Educação, quanto às políticas públicas, aos programas e projetos pedagógicos, às relações inter-institucionais, às condições de infra-estrutura, aos recursos humanos e pedagógicos. Porém,poderemos começar a agir de forma mais eficiente, de imediato, cotidiana-mente, e a partir de nossa própria iniciativa: no aprimoramento da relação básica do processo educativo – a relação professor-aluno.

Constato que muitos professores questionam-se sobre conteúdos, técnicas e métodos utilizados, de um lado, ou sobre deficiências constitutivas dos alunos para proceder construções lógicas, não considerando que a espécie humana possa não ser regida exclusivamente pelos princípios da racionalidade positivista.

Como construção social, a racionalidade é plural, e pode ser atravessada por forças que podem potencializá-la ou debilitá-la. Refiro-me aos afetos, que parecem estar necessariamente embutidos na constituição do indivíduo humano, “afetando” suas ações, mesmo as regidas pela razão.

Diversos trabalhos destacam o caráter intersubjetivo da Educação e apontam para a importância que os professores dão ao afeto na relação professor-aluno. Importa discutir como os afetos interferem nesse processo e como participam da construção da subjetividade do educando.

O processo educativo tem buscado um saber mais prático, mais imediatista, mais especializado; e menos preocupado com o homem, com o conhecimento sobre si mesmo. Mas à Educação cabe dotar os homens de um conhecimento fundamentado e criador, que se oponha à sujeição generalizada.

O conhecimento tende à expansão, porque cada receptor, apropriando-se do estímulo partido do professor, pode reelaborar o apreendido e avançar na busca que fermentará esse conhecimento, ultrapassando o próprio mestre. Entender o conhecimento dessa maneira não deverá gerar angústia, massatisfação; aquela satisfação parcial possível, desde que o professor entenda as limitações existentes e busque trabalhar todas as possibilidades de maneira mais proveitosa.

Não é difícil estabelecer um vínculo afetivo do estudante com o conhecimento, essa tendência já se manifesta espontaneamente; basta alimentá-la, fortalecê-la, estimulá-la, associando-a a situações prazerosas e evitandoreforçar situações de fracasso. O aprendizado deverá ser uma situação de alegria, de júbilo, resposta a uma expectativa.

Os famosos "conteúdos" são apenas a matéria que permite a ligação entre dois desejos, o de ensinar e o de saber. O trabalho do professor se dará sem qualquer certeza prévia de seu resultado. Ele não pode ter fórmulas prontas, seu trabalho estará no nível de uma arte e não de uma técnica. O desejo deensinar é perceptível pelo aluno, e se colocará como uma oferta, à qual o aluno poderá ocasionalmente recorrer, manifestando seu desejo de saber.

Por mais técnicas e metodologias que se ensinem aos licenciandos, seu trabalho só poderá ser frutífero se, para além delas, estiver encarnado no seu ser o desejo imperioso de aprender e, subjacente, o desejo de ensinar. Isso o capacita a ter domínio sobre o que transmite, não se deixando dominar porsimplificações e dogmatismos.

A paixão pelo conhecimento permite-lhe trabalhar como num vôo livre, deixando questões em aberto, lançando dúvidas e assumindo seus próprios limites frente ao infinito do conhecimento. Será necessário muito domínio para fazer da transmissão um verdadeiro balé, onde os alunos se sintam irresistivelmente convidados a entrar na dança.

Mais do que considerar a Educação uma tarefa impossível – contestando a conhecida formulação de Freud – caberia dizê-la possível para poucos: aqueles apaixonados por sua tarefa e afetivamente envolvidos com a busca permanente do saber e com sua transmissão. A tarefa da Educação não pode se limitar aos aspectos ditos racionais. Se efetivamente objetiva participar daformação do sujeito, cabe-lhe considerar o afetivo partilhando da nossa vida inteligente.

Enfim, retornamos à questão da sensibilidade do professor, entendida como algo que não pode ser ensinada, porquanto implica criatividade. E como arte, embora possa ser tentada por todos, só se tornará significativa sefor capaz de expressar a alma de quem a pratica, se for capaz de provocar no outro uma emoção.

Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende
Guimarães Rosa

Livros e mais livros ...



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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Exposição > Estatística Aplicada a Educação












Fizemos uma exposição nas dependências da UVA > Sala 101A




Vale apena conferir as fotos, valeu Turma - Pedagogia 2007.2 !!!

SALA VIRTUAL


A professora Adriana Aleixo nos apresentou com um novo espaço de aula, é nossa sala virtual. Alí podemos encontrar algumas dicas para pesquisa. Valeu!!!

Endereço:
http://uva.educacao.biz/