segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Bom Natal * Feliz Ano Novo



Natal:

sentimento que,
enchendo o abismo do universo,
cabe com seu esplendor,
No olhar de uma criança,
no cálice de uma flor,
Esse Jesus imortal, único, bom e clemente,
de quem sou o mais humilde crente.

Mártir que fez com seu olhar sublime,
o luar do perdão para a noite do crime,
abriu com a luz da bem-aventurança,

Jesus...

Deus menino homem que está,
Como um farol da glória,
No cume da montanha escavada da história,
contemplando o infinito,
iluminando a terra.

Essa luz que a flor da alma humana encerra,
É de quem sofre,
é de quem geme,
é de quem chora,
É de todos que vão pela existência afora,
Tristes (santo, herói, escravo ou proscrito),
os pés calcando o lodo...
os olhos voltados para o infinito.

O Natal está nos olhos das crianças,
em suas mãozinhas delicadas,
que revelam sempre novas surpresas.
O Natal está em suas faces alegres e
em tudo o que dizem.

"Senhor, que neste Natal, milhares e milhares
de pessoas possam encontrar-se com Jesus,
a razão do Natal, a vida verdadeira,
assumindo com ele um compromisso de vida.
Que as festas e os presentes não nublem
as mentes, mas que todos possam
se deixar levar por essa "Canção de Amor":

Jesus!


"Porque o nosso Deus é misericordioso
e bondoso. Ele fará brilhar sobre nós
a sua luz e do céu iluminará todos os que
vivem na escuridão da sombra da morte,
para guiar os nossos passos no caminho da paz".

Desejo que você tenha um Natal cheio de luz e paz junto ao
menino Jesus.

E um Ano Novo repleto de saúde e realizações.

Feliz Natal!

Feliz Ano Novo!
Tatiana Waleska

AVALIAÇÃO

Avaliação:
"A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. (...) http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=019














AVALIAR... - O quê? Quem? Como? Quando?


Medir, quantificar, dar notas... Como se pensa hoje a avaliação do processo de ensino e aprendizagem? O professor pernambucano Janssen Felipe da Silva fala desse assunto na entrevista às professoras Lêda Cavalcanti e Vera Lúcia Lopes.

Professoras - Como vem sendo vivida a avaliação do processo educativo?
Janssen Ferreira - Hoje predominam formas de avaliação que podem ser consideradas como um instrumento de exclusão. Há uma cultura de mensuração que classifica e exclui o aluno, seleciona os melhores. O professor começa a excluir já no modo de organizar seu trabalho — ele se baseia em um tipo de ensino para o qual acredita que há um tipo de aprendizagem, e o aluno que não consegue se aproximar desse modelo é classificado e excluído do processo. Enfim, é uma visão classificatória, punitiva e coercitiva, sendo um instrumento de controle da conduta comportamental e cognitiva do aluno. É preciso criar uma cultura que de fato avalie.

P - Na prática, de que modo criar essa nova cultura?
JF - O professor que só apresenta um tipo de aula e quer adequar todos os alunos pode ser comparado com um alfaiate que faz só um tipo de roupa para todo mundo vestir. O professor deve compreender, primeiro, que a prática avalista não está dissociada do contexto do trabalho pedagógico. Não adianta querer mudar o sistema avaliativo sem mudar também o trabalho pedagógico e as condições de trabalho do próprio professor. As pesquisas no campo de educação mostram que todos aprendem, mas de forma e em ritmo diferentes. Cabe a cada educador descobrir a forma e o ritmo de aprender de cada aluno, para reconstruir sua prática pedagógica.

P - Qual o caminho para mudar o processo avaliativo?
JF - Tudo deve começar pela Escola, que precisa estabelecer objetivos e critérios em seu planejamento e em seu projeto político-pedagógico. É indispensável ter clareza a respeito do que se pretende avaliar, para poder realizar o que se pretende, e saber qual metodologia adotar e quais recursos utilizar. Cada contexto tem suas especificidades. E, ao se construir esse instrumento de avaliação, ele tem de ser coerente com a prática pedagógica do professor e com o que foi ensinado. Não se pode ensinar de uma forma e avaliar de outra, é preciso haver coerência. E é aí que ocorre a grande mudança: os instrumentos de avaliação são aplicados no momento em que se ensina. O professor cria situações de aprendizagem e, ao mesmo tempo, produz situações de avaliação. Segundo Paulo Freire, ensinamos se a aprendizagem tiver acontecido; se não aconteceu aprendizagem, não ocorreu o ensino.

P - Como criar espaços de ensino e aprendizagem?
JF - Para cada tipo de conteúdo — conceitual, factual, procedimental e atitudinal —, há formas específicas de ensinar e, conseqüentemente, de avaliar. Os instrumentos de avaliação atendem à multiplicidade dos conteúdos e à multidimensionalidade do sujeito a avaliar. O aluno deve ser avaliado não só nos aspectos cognitivos, mas em sua plenitude, o que hoje se costuma chamar integralidade do sujeito. Mas é indispensável que haja uma coerência interna nesses instrumentos, que todos se pautem pelos critérios dos objetivos, que foram definidos e comunicados a alunos e alunas. Essa decisão não mais será tomada para punir ou selecionar, mas sim para avaliar se o ensino está dialogando com as aprendizagens.

P - É possível avaliar conjuntamente o ensino e a aprendizagem?
JF - Ao se avaliar a aprendizagem, também está se avaliando o ensino, pois há o questionamento da forma ensinada e a sua adequação às várias aprendizagens encontradas em sala de aula, levando à avaliação da prática pedagógica. É o momento para o professor repensar sua prática e rever sua organização pedagógica, contextualizando-a. Quanto mais ele conhecer as formas pelas quais os alunos aprendem, melhor será sua intervenção pedagógica. Ou seja, avaliação é a mediação entre o ensino do professor e as aprendizagens do aluno, é o fio da comunicação entre formas de ensinar e formas de aprender. É preciso considerar que os alunos aprendem de formas diferentes porque têm histórias de vida diferentes, são sujeitos históricos, e isso condiciona sua relação com o mundo e influencia sua forma de aprender. Avaliar, então, é também buscar informações sobre o aluno (sua vida, sua comunidade, sua família, seus sonhos...), é conhecer o sujeito e seu jeito de aprender.

P - Avaliações diagnóstica, reguladora, somativa...
O que significa isso?
JF - O professor não pode planejar pensando em um aluno ideal, mas sim no contexto real de sua sala de aula. Para conhecer o aluno real, se faz necessária uma avaliação diagnóstica, ou prognóstica, que dirá quem são esses indivíduos, qual é sua perspectiva histórica e cognitiva. No momento seguinte, o professor quer ver como o que ensinou contribuiu para modificar o aluno, não para dar nota, mas para verificar se atingiu os objetivos pretendidos — esta é a avaliação reguladora. Quer dizer, se o aluno não aprendeu os conceitos, os procedimentos e as atitudes que constam no meu planejamento, então eu volto para regular meu trabalho, para pensar como vou atendê-lo. Minha preocupação é conscientizá-lo do que ele aprendeu e da maneira pela qual está aprendendo, para que ele se auto-avalie e se auto-regule.

A avaliação somativa expressa minha atuação em um tempo pedagógico determinado, para que eu possa repensar minha prática e dar um parecer sobre o aluno; em outras palavras, a avaliação somativa avalia a qualidade da totalidade do objetivo avaliado em um período pedagógico previsto. As avaliações diagnóstica, reguladora e somativa compõem uma perspectiva de avaliação formadora, que busca acompanhar o processo de ensino.

P - E quanto à auto-avaliação do professor?
JF - Há reflexões fundamentais: “O que vou avaliar?” “O que é fundamental no que ensino?” “O que é relevante cognitiva e socialmente no que estou ensinando?” Alguns objetivos prévios certamente não serão atingidos, pois, durante o processo de ensino, vão emergindo novas questões. Se o professor não estiver atento às dificuldades apresentadas pelos alunos, para ajustar seu trabalho, não atingirá as metas iniciais. Os objetivos precisam ser flexibilizados durante o processo de ensino.



















"Cabe ao educador descobrir a forma de aprender de cada aluno e reconstruir sua própria prática pedagógica."
Janssen Felipe da Silva


P - Que instrumento o professor pode utilizar?
JF - Um exemplo: para trabalhar a construção de um texto, preciso ter ensinado o que é texto e, quando pedir para o aluno construir um texto, devo ter um instrumento para me orientar na análise do que ele escreveu. O instrumento pode ser uma ficha de checagem, individual ou coletiva. De modo geral, anotarei em uma coluna o que acho fundamental ser avaliado e, nas outras, os focos a serem avaliados: coerência, coesão, concordância nominal, verbal, etc., com um espaço para registrar se a produção do texto atingiu ou não o que foi pedido e qual a decisão a tomar em relação aos problemas que aparecerem. Avaliar não é apenas constatar, mas, sobretudo, analisar, interpretar, tomar decisões e reorganizar o ensino.

P - Como dar atendimento individual, trabalhando com classes numerosas?
JF - O professor pode agrupar os alunos por nível de desenvolvimento cognitivo ou por zona de desenvolvimento proximal. E depois propor desafios pedagógicos aos grupos, de acordo com seus níveis de aprendizagem. Segundo Piaget, o desafio tem de ser superável, pertinente ao nível de aprendizagem de quem está aprendendo.

Exemplificando com uma brincadeira, dizemos que existem três tipos de aluno: o primeiro, que aperreia o professor; o segundo, que aperreia o professor; e o terceiro, que fica tentando fazer a tarefa. O primeiro termina a atividade em dois minutos, pois esta não era desafio para ele. O segundo olha a tarefa e não entende nada, não consegue nem interpretar o desafio. O terceiro é aquele que encontra um desafio e tenta superá-lo. O que faltou aos dois primeiros? Atividades pertinentes ao seu nível de aprendizagem. É preciso que o professor atualize sua prática, a partir dos instrumentos avaliativos; ele tem de criar situações por meio das quais o aluno descubra alguma coisa. Só existe situação de aprendizagem quando o aluno é desafiado a descobrir, a utilizar o que sabe para construir o que ainda não sabe.

P - Esse desafio não é muito difícil para os professores?
JF - A formação continuada ajuda o professor a repensar sua prática. Ele precisa questionar o que é aprendizagem, o que é ensino e a função social do que está sendo ensinado. Esses três elementos são fundamentais para o professor repensar sua prática, questionar a concepção de ensino e aprendizagem e dos conteúdos que serão trabalhados. Ele não vai subtrair conteúdo nem deixar de ensinar, imaginando que o aluno não vá entender. Precisará se aproximar do processo de aprendizagem dos alunos e deixar de lado o planejamento rígido, em busca de um planejamento flexível. Mas isso somente será possível com uma boa fundamentação teórica, pois educação não é improviso — é intencional, é planejada.

P - Como é um planejamento flexível?
JF - É importante que a escola seja um espaço de aprendizagem não só para o aluno, mas fundamentalmente para o professor. Também é imprescindível que os professores, em equipe, possam socializar suas formas de planejar e de avaliar e que questionem suas posturas pedagógicas. O professor precisa ter oportunidade de continuar sempre a aprender. Na formação continuada, ele adquire conceitos novos e passa a questionar os que já tem. E, com tudo isso, descobre novos caminhos para o planejamento. Mas também são importantes sua sensibilidade pedagógica e os conhecimentos que acumulou em sua experiência. A sala de aula é como um laboratório da prática pedagógica e da aprendizagem, um ambiente de investigação e um lugar de pesquisa didática, de produção de saberes e desenvolvimento de competências.

P - Os alunos e a família podem entender esse novo conceito?
JF - Os pais pedem notas porque estão acostumados com a avaliação classificatória. Cabe à escola ajudá-los a entender o processo de avaliação, definindo seu projeto político-pedagógico. Um projeto político-pedagógico construído coletivamente, com significado, serve de referência para o planejamento dos professores. E esse projeto deve ser muito bem explicado aos pais, de preferência nos primeiros dias de aula. Naturalmente, a mudança não acontecerá do dia para a noite. Mas a insistência em promover reuniões nas quais os professores expliquem aos pais como ensinam, por que ensinam daquela forma e, conseqüentemente, por que avaliam de maneira diferente sustentará o diálogo entre escola e família. Que esse diálogo nunca seja para dizer que o aluno é ruim, mas para informar como ele está aprendendo.

P - Como conduzir o diálogo com os pais e com os alunos?
JF - Há muitas maneiras, mas veja, por exemplo, o relato de uma professora de primeira série. Ao final de uma etapa de ensino, depois da aplicação de vários instrumentos avaliativos, ela enviou cartas aos pais de cada aluno, informando o que a criança aprendera, o que não conseguira aprender e o que ela pretendia fazer. A carta não substituiu o boletim, mas, ao acompanhá-lo, deu significado a ele. É importante frisar que a nota diz pouco sobre a aprendizagem, apenas classifica o aluno numa escala de valor, numa hierarquia. A carta dessa professora foi um parecer diagnóstico, favorecendo a conscientização dos pais para o processo de mudança.













P - Como corrigir os erros dos alunos?
JF - Quando o aluno erra dentro de uma lógica, ele erra tentando superar um desafio. O professor precisa estar atento para compreender como o estudante está construindo seu conhecimento, suas hipóteses, suas competências. Quando o educador faz do erro fonte de castigo, o aluno deixa de criar hipóteses, de se arriscar, com medo de ser punido — isso favorece a formação de pessoas omissas, não críticas, não criativas. Estimular o aluno a continuar tentando e superar suas dificuldades favorece seu crescimento como aprendiz e como pessoa, fazendo com que ele se sinta mais seguro e confiante; desenvolve sua capacidade crítica, estimulando-o a ser autônomo.

P - De que outra maneira a avaliação pode ajudar no processo de aprendizagem?
JF - Criando situações para que os alunos questionem, ao procurar agrupá-los por zonas de desenvolvimento proximal e apresentar desafios que sejam pertinentes. Também podemos agrupar alunos que já dominaram determinado conhecimento com aqueles que ainda não dominaram, os que sabem ajudarão os outros a questionar, os próprios colegas criarão desafios. A avaliação é o mapeamento da aprendizagem do aluno e do ensino, e, nesse momento, o professor pode fazer uma reflexão consistente da prática pedagógica e reconstruí-la, criando desafios que conduzam o aluno a superar seus estágios cognitivos.

P - Como a escola deve refletir sobre a reprovação?
JF - Ainda hoje, colocamos a responsabilidade total nas costas do aluno. Quando a escola se centra no ensino uniforme, acreditando que existe um aluno ideal e uma única forma de aprender, quem não se aproxima dessa uniformidade é punido, fica com o estigma de fracassado e, conseqüentemente, é excluído da escola e da sociedade. Ao excluir o aluno em situação de aprendizagem, estamos promovendo sua exclusão de uma vida digna, da possibilidade de se construir como cidadão. Precisamos criar uma nova cultura educativa, que construa um nova cultura avaliativa e um novo sentido para o sistema de ensino.

Janssen Felipe da Silva lecionou Avaliações Educacionais da Aprendizagem na Universidade Federal de Pernambuco e na pós-graduação da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (Facho). É professor do curso de magistério do Instituto Profissional Maria Auxiliadora e também do Ensino Fundamental da rede municipal do Recife. Atua como consultor do MEC, na rede de formadores do Programa Parâmetros em Ação, e coordenou a série de vídeos Avaliação e Aprendizagem, da TV Escola. Mestre e doutorando do Núcleo de Pesquisa de Formação de Professores e Prática Pedagógica - UFPE - CE (Centro de Educação).

AS ENTREVISTADORAS
Lêda Cavalcanti é licenciada em Biologia e Vera Lúcia Lopes, em Letras. Além do magistério, ambas têm atuado como consultoras na Secretaria de Educação de Pernambuco e em pesquisas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) e do Fundescola.

FONTE: Revista CONSTRUIR

domingo, 7 de dezembro de 2008

Pesquisa e Prática em Educação II

Avaliação Construtivista














Lendo "Para uma Avaliação Construtivista", de Lino de Macedo, entendi que a forma
construtivista de avaliar compreende duas perspectivas, uma funcional e outra estrutural.

A primeira analisa e descreve o sujeito psicológico e, a segunda, o sujeito epistêmico.

É preciso ouvir a criança para emitir um parecer avaliativo.

Não é aceitar tudo, ser tolerante, mas sim respeitar e privilegiar a expressão do pensamento
da criança.

Há que se repensar a avaliação tradicional, não há receitas prontas.

PEDAGOGIA DE WALDORF

O austríaco Rudolf Steiner, criador dos estudos antroposóficos, que deram origem ao método Waldorf. Para Steiner, a vida escolar também é, como para Freinet e Montessori, uma vida em conjunto, de respeito, distribuição de responsabilidades e afeto.

O professor deve ser o mesmo da 1ª à 8ª série, permitindo um conhecimento profundo do aluno. Segundo a teoria antroposófica, o desenvolvimento humano se dá em diversos estágios, todos com duração aproximada de sete anos.

O ensino deve respeitar estes estágios desenvolvendo-se de forma diferenciada em cada um.

A experimentação, aqui, também é fundamental para o aprendizado.

O método de avaliação das escolas Waldorf também é qualitativo, no sentido de dar retorno ao professor sobre o grau de desenvolvimento do aluno.

Não há repetições de ano e nem atribuições de notas no sentido usual.

As diferentes formas de avaliação

A Lei de Diretrizes e Bases de 96 deu plenos poderes às instituições de ensino superiores para criarem seus próprios critérios e métodos de avaliação. Dá para imaginar que, além do vestibular tradicional, aquele que todo mundo conhece, existem inúmeras outras formas de avaliação. Vale lembrar que é o próprio candidato quem deve se informar sobre o sistema de avaliação utilizado na instituição em que ele pretende ingressar.

Vamos listar àqueles mais utilizados nas grandes instituições brasileiras.

Vestibular tradicional
Esse tipo de avaliação é realizado na grande maioria em duas etapas. A primeira é composta por questões objetivas de múltipla escolha, comuns a todos os candidatos de todos os cursos. A correção se dá por meio de leitura ótica e é essa primeira etapa que dá a nota de corte de todos os cursos. A segunda etapa é conhecida como “discursiva”. O candidato deve responder questões discursivas relacionadas à área do curso escolhido. Algumas instituições que utilizam o vestibular tradicional: UFPR e UFSC.

Enem
Os estudantes que estão terminando ou que já tenham concluído o ensino médio podem fazer a prova do Enem - Exame Nacional do Ensino Médio. Esse exame é opcional, porém, muitas instituições têm utilizado as notas dos alunos com os mais variados critérios. Algumas instituições destinam parte de suas vagas para candidatos que tenham prestado o Enem. Outras estipulam uma média que o estudante deverá atingir no Enem para que possa usar sua nota como forma de ingresso. Outras ainda utilizam a combinação da nota do Enem com a nota no vestibular. Os estudantes de escolas públicas não precisam pagar a taxa de inscrição para prestarem a prova, que normalmente é realizada em agosto. A UNESP, a Unicamp e a FUVEST (Fundação Universitária para o Vestibular) entidade que realiza o vestibular da USP, utilizam notas do Enem no processo seletivo.

Análise do histórico escolar e currículo
A classificação é feita pela média aritmética (geralmente simples) de todas as notas obtidas pelo candidato no ensino médio. Cursos de idioma, informática e outros, podem significar pontos extras para os candidatos. Esse tipo de avaliação não é muito comum. Instituição que utiliza essa forma de avaliação: UnC.

Avaliação seriada
Para participar desse tipo de avaliação o aluno deve se inscrever logo no 1º ano do ensino médio. São realizadas três provas, uma no final de cada ano do ensino médio. Cada prova é composta por questões relativas a assuntos estudados durante o ano em questão. Após o término da terceira prova se obtém a média final. O aluno também pode optar por prestar o vestibular tradicional e depois disso escolher a sua melhor nota para concorrer a uma vaga na instituição. A grande vantagem desse sistema é que o aluno pode ir melhorando sua nota ano a ano. Instituição que utiliza o sistema de avaliação seriada: UnB.

Habilidade específica
Trata-se da avaliação de noções práticas e teóricas sobre a área do curso que o candidato pretende cursar. Alguns cursos como Arquitetura, Artes Cênicas, Artes Plásticas e Música podem ter provas de habilidade específica. Instituições que utilizam essa forma de avaliação: Universidade Mackenzie e UNEB.

Aptidão física
Normalmente são testes que verificam se o candidato possui resistência e está apto para realizar todas as atividades do curso. O curso de Ed.Física pode utilizar esse tipo de avaliação para eliminar parte dos candidatos. Quem utiliza esse sistema: USP.
Apesar das novas formas de avaliação, em especial o Enem, o vestibular tradicional continua a ser a principal forma de acesso à universidade..

sábado, 8 de novembro de 2008

O que são Podcasts? O que é Podcast? Do que se trata Podquest?

Muita gente ainda tem dúvidas sobre o que é, realmente, um podcast, e muita gente também confunde podcast com o iPod ou, no mínimo, acha que uma coisa está atrelada à outra. O que é errado.




















Podcast é uma rádio digital com programação personalizada, específica. É um novo tipo de comunicação e mídia, com programas que podem variar de um minuto até mais de uma hora, dependendo do conteúdo. Inicialmente disponíveis apenas em formato de áudio, eles já evoluíram e hoje oferecem também a transmissão de fotos e inclusive vídeos, pela internet.

O termo “podcast”, em si, foi citado pela primeira vez em 12 de fevereiro de 2004, no jornal britânico The Guardian. Ele é formato pela união de iPod (o MP3 player mais famoso e querido no mundo, fabricado pela Apple) e broadcasting, que significa transmissão de dados em massa.

Porém, foi apenas em setembro do mesmo ano que Dannie Gregoire utilizou o termo para descrever o processo inventado por Adam Curry, que se utiliza da tecnologia RSS para a transmissão dos podcasts.

Adam Curry, ex-VJ da MTV, é um dos defensores da viabilidade do podcasting como negócio. “Vai matar o modelo de rádio comercial”, acredita ele, cujo Daily Source Code, com programação diária, tem dezenas de milhares de ouvintes. “A nova geração, como a minha filha de 14 anos, não ouve rádio. Eles estão no MSN, têm seu iPod, seu MP3 player, seu Xbox.”

Os podcasts são arquivos de áudio (variam, dependendo da escolha do podcaster, e de suas disponibilidades técnicas, de formato: MP3, AAC/.M4A, OGG etc.) disponibilizados em sites através de feeds RSS, que são arquivos que utilizam uma tecnologia/linguagem especial que eliminam a necessidade do usuário acessar o site para obter seu conteúdo.










A leitura de arquivos RSS, e mais especificamente, feeds RSS de podcasts, pode ser feita por softwares chamados de agregadores, ou até mesmo, e simplesmente, o iTunes, da Apple, que foi um dos grandes responsáveis pela popularização de podcasts mundo afora, a partir da sua versão 4.9. O iTunes é disponibilizado gratuitamente para download, tanto para Mac quanto para Windows.

A grande diferença entre podcasting e rádios comuns é que nele cada usuário pode personalizar a sua programação. O novo meio permite que o ouvinte faça, escolha e ouça a programação, como e quando bem entender.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A Última Aula

A Última Aula




Tema: Literatura

Nº de Páginas: 256



Data da 1ª Edição:20-5-2008




Sinopse: A sua palestra inspirou milhões de pessoas. Agora já pode conhecer a história que está a mudar muitas vidas.
Quando Randy Pausch, professor de Ciência Computacional na Carnegie Mellon University, apresentou a sua própria Última Aula, tinha 46 anos e um gravíssimo cancro do pâncreas. Por isso não lhe foi necessário fazer um grande esforço para se imaginar na situação.
Randy Pausch estava decidido a viver da melhor maneira o tempo que lhe restava e considerou que aquela oportunidade podia ser única para deixar aos filhos de tenra idade uma imagem positiva do homem que ele profundamente é.
Então, em Setembro de 2007, apresentou a palestra que intitulou:
«Conquistar os nossos sonhos de infância».
A Última Aula de Pausch transmite uma contagiante energia, inteligência e sentido de humor. Foi na realidade uma lição de Vida que está a ser, agora em livro, e permanecerá, uma fonte de inspiração para milhões de pessoas.
Sobre a Universidade Carnegie Mellon
Carnegie Mellon é uma universidade privada de investigação com mais de 10.000 alunos de licenciatura e estudos pós-graduados, que participam numa mistura característica de programas em engenharia, ciência informática, robótica, gestão, ordem pública, belas artes e humanidades.
Sendo uma universidade global, Carnegie Mellon possui pólos em Pittsburgh, Penn., Silicon Valley, Calif., e Doha, no Qatar.
Carnegie Mellon também possui programas na Ásia, na Austrália e na Europa.Em Portugal, Carnegie Mellon estabeleceu um protocolo com o Ministério da Ciência, Educação e Ensino Superior que oferece programas de mestrado e de doutoramento através de várias universidades portuguesas.

Para mais informações, visite http://www.cmu.edu/.

Veja "A Última Aula" de Randy Paush


Carta de George W. Bush



















Entrevistas dadas pelo(s) autor(es):



Correio Manhã - Domingo / Isabel Ramos29 de Junho de 2008

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

FLIPORTO - FEIRA LITERÁRIA INTERNACIONAL



FLIPORTO - PORTO DE GALINHAS, Ipojuca, PE · 06/11 a 09/11












O Brasil literário estava distanciado do resto da América Latina, acredito que a FLIPORTO contribuiu para uma reaproximação. De uma maneira quase informal, possibilitamos uma aproximação entre os escritores com o público que participou ativamente dos painéis. Sempre buscando a troca de experiências, a curadoria organizou os painéis mesclando escritores brasileiros com estrangeiros para ressaltar a diversidade e estimular a troca de experiências. Se as duas versões iniciais da FLIPORTO colocaram a cidade de Porto de Galinhas no calendário cultural do Estado de Pernambuco, a terceira lhe deu um destaque entre os encontros literários nacionais e internacionais.
A partir de uma conjugação de lastro acadêmico atualizado com a vitalidade da presença do autor e do livro, em painéis estruturados conforme motivações estéticas e ideológicas, foi construída uma plataforma leve, ágil, mas consistente e profunda, no trato da literatura. Um formato de evento especial que retrata a experiência intercultural e a partir dela fez evoluir as exposições e debates, palestras, recitais, entrevistas e leituras.
Curiosas oficinas literárias, como a de poesia quéchua pelo peruano Odi Gonzales, chamaram a atenção do público para culturas ancestrais da América Latina, mostrando como a cultura maia, por exemplo, antecipou, em muitos séculos, a linguagem cifrada dos modernos computadores.
Na praia de Porto de Galinhas, antigo porto de escravos, nos dias 06 a 09 de novembro, dar-se-á o encontro/reencontro das etnias: escritores de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, debatendo temas de interesse comum com escritores brasileiros, hispano-americanos, autores portugueses e espanhóis estudiosos do pós-colonialismo, teóricos fundamentais contemporâneos dos estudos inter-étnicos e culturais. E dar-se-á a travessia do Atlântico, mas no sentido inverso ao dos navios negreiros que trouxeram ao nosso continente mais de 9 milhões de escravos, a partir dos primeiros anos do século XVI.
Aos 120 anos da Abolição, celebraremos o significado da África no Brasil e na América Latina, nós, afro-brasileiros, afro-latinos, latino-americanos a congregar os vários desdobramentos da diáspora africana nestes tempos pós-coloniais. Conscientes de suas vastas raízes, sabedores que os próprios iberos colonizadores já traziam dentro de si o sangue norte-africano, após oito séculos em que eles dominaram a península.



















A FLIPORTO acontece de forma descentralizada, com programações literária, social, infantil e gastronômica. Este ano, a festa amplia o leque de opções para os participantes ao incluir um circuito turístico-cultural e um circuito de artes visuais, com exposições de artes plásticas e de fotografia.

Quem estiver à distância, poderá acompanhar as discussões através de uma TV e Rádio ao vivo através da Internet. Tudo dentro da perspectiva característica da FLIPORTO, que não vê a literatura como mero entretenimento, mas como fator educacional de formação humanística, de equilíbrio existencial por meio da imaginação, como parte arquetípica e ancestral da cultura, como princípio ético/estético a preencher o vazio e fortalecer no homem a coragem, a resistência, o gosto da beleza, a busca de si mesmo, a solidariedade e a alegria de, através do texto literário, comemorar o sonho e a magia de estar vivo, por entre a injustiça, o sofrimento e o absurdo.

ANTÔNIO CAMPOS

Fonte:
http://www.overmundo.com.br/

Prestigiando a FLIPORTO 2008
Hotel Armação do Porto - 9 de novembro


9h – Homenagem ao Centenário de Machado de AssisPalestra : Antonio Carlos Secchin (ABL)Apresentação : Aleilton Fonseca(Bahia/Ufba)

















10h - Diálogos para não esquecerJosé Eduardo Agualusa (Angola)conversa com Luis Carlos Patraquim(Moçambique)Pepetela(Angola) conversa com Marcelino dos Santos(Moçambique)
Apresentação: Patrick Chabal
















12h30 - AULA SHOW -José Miguel Wisnik (SP – Brasil)e Arthur Nestrovski (SP/Brasil)Apresentação: Antônio Campos




















13h - SESSÃO DE ENCERRAMENTO
Solenidade de entrega dos Prêmios Literatura no Celular e Poesia ao Vídeo
Palavra do Curador Geral da Fliporto Antônio Campos


FLIPORTO DIGITAL


















A Fliporto Digital, instalada no Hotel Armação, reúne um conjunto de mídias uilizadas para divulgação da arte especialmente a Arte Literária no meio digital, democratizando a acessibilidade do público à produção de escritores consagrados ou jovens iniciantes. Seu gestor, o escritor Antônio Campos, acreditando que "O livro é uma forma de resistência e reexistência numa globalização que só trouxe mais exclusão social" tornou-se um incansável pesquisador de novas ferramentas e plataformas digitais para difusão da Arte Literária, valorização do escritor e conquista de novos leitores. Tv latinoamérica.

Este ano, a quarta versão da FLIPORTO disponibilizará para a grande teia, em tempo real, a transmissão de suas atividades artístico-literárias, através da Tvlatinoamérica. Além disso, serão exibidos, durante o evento, vídeos culturais e vídeo-poemas.
Nos sites www.fliporto.net e www.tvlat.tv estarão disponilizados, respectivamente, a programação e o acesso à transmissão ao vivo.Ebooks Fliporto.




Projeto inovador, o "Ebooks Fliporto" disponibiliza livros impressos em formato digital, os comumente chamados de E-books (livros eletrônicos). O projeto tomará outros rumos que serão amadurecidos no próximo ano com a aplicação de tecnologias inovadoras que, sem dúvida, irão surpreender a muitos ainda céticos quanto à difusão da literatura no meio digital. Um projeto, já em estudo, prevê uma área para compra desses livros online e impressão por demanda, ou seja, cada pessoa poderá ter a versão impressa de seu livro digital adquirido.Neste primeiro formato "beta" os escritores e amantes da literatura que têm intenção em publicar, já podem se cadastrar no site: http://www.ebooksfliporto.com/.

2º Prêmio Internacional Poesia ao Vídeo

O Prêmio Internacional Poesia ao Vídeo tem a finalidade de estimular a produção, leitura e interpretação de poemas e a divulgação da Arte Poética e seus escritores. O sucesso da edição anteriror fez com que a Curadoria da Fliporto 2008 promovesse esta sua nova edição, agora com a inserção de um júri popular que teve acesso aos vídeos selecionados na primeira etapa da iniciativa através do endereço http://blog.fliporto.net/ E do canal da Fliporto no Youtube.

O número de inscrições excedeu as expectativas e, em quatro dias de votação on line, os canais virtuais disponíveis contabilizaram 112 acessos simultâneos às suas páginas e uma média de 16 mil visitantes.

Os três primeiros lugares serão premiados com 3, 2 e 1 mil reais, respectivamente, com direito a passagens e hospedagem para os quatro dias da Fliporto.

As dez edições selecionadas serão disponibilizadas em DVD e divulgadas no site http://www.fliporto.net/ .


1º Prêmio Nacional Literatura no Celular
Com caráter absolutamente inovador o 1º Prêmio Nacional Literatura no Celular procura acompanhar as novas tendências mundiais de veiculação da Literatura e, no Brasil, é absolutamente inédito. Tecnologia de ponta e inovação ratificam o caráter experimental desta primeira versão que contou com a parceira da Golmobile.

No endereço http://www.fliporto.golmobile.com.br/ estão disponibilizados os textos concorrentes que sofreram uma seleção prévia. Os 10 textos selecionados estarão disponibilizados em página especial no site da Fliporto 2008 www.fliporto.net . Procurando alcançar os avanços constantes da tecnologia digital, planeja-se uma versão com recursos mais inovadores no próximo ano. A premiação consiste em 6 mil reais distribuídos entre os três primeiros lugares.

Poética XXI

A revista Poética XXI pretender atualizar os amantes da poesia com os mais recentes acontecimentos do gênero na WEB. E também estará disponível no estande Fliporto Digital.

domingo, 2 de novembro de 2008

Educar e Aprender sempre!!!

Seguem as novas descobertas! figuras com animação. Para quem possa interessar, segue alguns passos estudados http://www.bubbleshare.com/
















1- Fazer Cadastro Brawse for photos Blog Álbum Copiar código fonte e ir para o Blog Entre no Modelo (Layout) do seu blog e clique na aba elementos da página.

2-Na barra lateral (ou no rodapé, se seu blog não tem barra lateral), clique em Adicionar um elemento de página. html/javascript – Adicionar Funcionalidade de terceiros Editar html e colar
Salvar e visualisar o blog



Aprendendo Blogar
















Foi com muita satisfacao que realizamos a tarefa de criar Blogs.

E gostoso de fazer e acredito que, além de prazeroso e um instrumento de aprendizagem.

Criando Blogs, consegui mexer no html, copiava de um, colava no outro, visualizava, errava o local e assim por diante. Gostei do resultado final do Blog, porém no futuro, devemos tomar alguns cuidados como por exemplo alguns templates como o que eu utilizei que nao permitem ou nao reconhecem acentos ou outros sinais grafico, o que significa que nao e apropriado para educação.

Não tive maiores dificuldades a nao ser mexer no html de vez em quando. Acredito em um otimo resultado se utilizado na educação, pois todo trabalho de autoria promove a auto-estima do aluno.

Se for divulgado então...

As Web Quests tambám são oferecidas dentro das redes dos LIEs. Estas ferramentas auxiliam muito no processo ensino-aprendizagem e na aquisição de habilidades, pois levam os alunos a pesquisar, explorar a ferramenta, construir seu saber e produzir seu trabalho com autoria propria.

Pretendo alimentar meu Blog com atividades dos alunos e assim que puder, fazer com que os alunos criem seus proprios Blogs, visando sempre a construcao do conhecimento e alicercado por projetos de aprendizagem.


Blog na Educacao















Vários professores ja constataram a importante contribuicao dos Blogs aplicados a educação,
incentiva os educadores a aderirem aos Blogs.

De acordo com a professora, os professores nao devem ficar de fora deste contexto, do mundo virtual que seus alunos dominam. E preciso conhecer a ferramenta e utiliza-la, porém de maneira orientada para que possamos utilizar o melhor da internet.

Usar os Blogs com propostas de pesquisas orientadas (Web Quest), produção de textos, narrativas, poemas, publicacao de fotos, desenhos, etc o Blog torna-se uma importante ferramenta pedagogica.

Permite a interatividade dos alunos e a elaboracao de novos papeis para professores e alunos, onde uns aprendem com os outros.

A elevacao da auto-estima do aluno tambem e priorizada com o trabalho com Blogs, onde o aluno e "autor", manifesta pensamento, sentimentos e opinioes. Deve-se ter cuidado para que o Blog nao se torne um caderno digital onde a contribuicao do aluno e limitada e formal.Porem, deve-se ter cuidado, pois nem todos os Blogs possuem informacoes precisas. Nao sao as melhores dicas para pesquisa.

Uma outra opção, para quem nao tem internet na escola, e construir o Blog em Html, ou até no proprio Word, permitindo que os alunos interajam em rede.

Também as Web Quest podem ser disponibilizadas desta forma. Deve-se cada vez mais utilizar-se da tecnologia, casa contrario, seremos "atropelados" por ela.

E importante cuidar com o objetivo das atividades, procurando sempre desenvolver capacidades e habilidades necessarias para a formacao pessoal do aluno, sua autonomia e conhecimento.

Laboratório de Informática

Neste sábado realizamos diversas atividades em nosso laboratório de informática. Criação de BLOG e outras atividades, relacionada a aplicações pedagógicas de jogos e ferramentas da internet.

Estes são alguns sites visitados:
1. Áreas do Conhecimento e Ferramentas Segue abaixo alguns jogos e sites por nós visitados e selecionados para análise.
1. Matemática: 1. Arquitetura das Escadas - (Escalas, Geometria, Geometria espacial, Medidas, Trigonometria ) http://rived.proinfo.mec.gov.br/.
2. Um Dia na Fazenda - (Ordens de grandeza) http://rived.proinfo.mec.gov.br/. 2. Química: 1. A Química dos Remédios - http://www.labvirt.futuro.usp.br. 2. Solvente no Motor - http://www.labvirt.futuro.usp.br.
3. Física: 1. O Vendedor de Churros - http://www.labvirt.futuro.usp.br. 2. O Salto dos Recordes - http://www.labvirt.futuro.usp.br.
4. Geografia: 1. Jogo de quebra-cabeças (mapas da América Latina, Continentes e outros) - http://www.redescola.com.br/kids/ 2. Estados e Capitais (memória) - http://www.redescola.com.br/kids/
5. Artes: 1. Arte dos Mosaicos - http://rived.proinfo.mec.gov.br/. 2. Catavento - http://www.redescola.com.br/kids/ 2. Descrição dos Sites Educacionais

1. Rede Escola – Portal Kids http://www.redescola.com.br/kids/ Site com conteúdo disponível para professores e alunos. Contém jogos, leituras, material para pesquisa, atividades para imprimir e sugestões de atividades para professores de todas as disciplinas. Os jogos abrangem vários conteúdos porém a interação da criança é limitada. Site de fácil acesso pelas crianças 2.

Laboratório Didático Virtual http://www.labvirt.futuro.usp.br. Site direcionado ao Ensino Médio nas áreas de química e física. Há espaços para pesquisa respondida por professores das áreas. Proporciona simulação de situações (desafios) onde o aluno necessita empregar seus conhecimentos para resolver o problema apresentado.

3. Portal Kids http://www.portalkids.org.br/. Site destinado desenvolver noções cidadania, divulgação de crianças desaparecidas e apoio às famílias. Voltado a prevenção e denúncia de abusos, tráfico de órgãos, em resumo, defesa da criança e direitos da criança e adolescente. Pode ser utilizado por alunos e professores para atividades direcionadas a estes assuntos.

4. Projeto Cesta http://cesta.cinted.ufrgs.br/form.consulta.php Site difícil de acessar. Ao realizar cadastro, há necessidade de aguardar e-mail de retorno, demorado, para poder acessar.

5. Canal Kids http://www.canalkids.com.br/portal/index.php Site colorido e interessante. A parte que se refere à pesquisa é bastante atrativa pois aborda vários temas desenvolvidos em sala de aula. Há jogos são on line. vídeos educativos que abordam temas como cidadania, alimentação, astronomia, trânsito e outros.

O público alvo é o Ensino Fundamental. 6. Rived http://rived.proinfo.mec.gov.br/ Site com alguns jogos e atividades basicamente direcionada ao ensino médio, com possibilidades de download ou jogar on line. Os jogos são em forma de desafios. É um programa de EAD, colocando de forma detalhada todo o desenvolvimento das atividades para o professor realizar com seus alunos (atividades complementares, pré-requisitos de conhecimentos, questões para discussão, conteúdos a serem trabalhados, etc...).

O professor pode também comentar como foi realizada a atividade com os seus alunos.

3. Análise de Outro Portal de Educação Encontramos diversos sites educacionais, mas o que mais nos chamou a atenção foi o http://www.educacional.com.br/ É um site bem diversificado, com projetos, artigos, pesquisa, fórum, blogs, entrevistas, jogos educativos para crianças (separado por idade), para jovens, educadores e pais, e muitos outros tópicos interessantes. Possui uma área de acesso restrito. Os visitantes podem preencher um formulário e terão uma senha temporária para conhecerem melhor os recursos e serviços do site. Os tópicos oferecidos pelo site estão bem distribuídos e são de fácil acesso.

4. Análise e Endereços para buscar aplicações pedagógicas Há muitos jogos a disposição na rede, porém cabe ao professor analisar e selecionar o que há de melhor ou o que se adapta aos seus objetivos. É importante que os jogos sejam atrativos e proporcionem a interação do aluno. Jogos para fixação do conhecimento são válidos se o professor acompanhar e orientar a execução do trabalho.

Acreditamos que os jogos de conteúdo educativo possam contribuir de forma bastante substancial para o desenvolvimento da cidadania, do raciocínio, da personalidade, da interação social e do aprendizado.

Seguem os melhores endereços para buscar aplicações pedagógicas. http://www.cartoonnetwork.com.br/play/ http://www.monica.com.br/diversao/games/fwelcome.htm http://www.smartkids.com.br/ http://www.educacional.com.br/ http://pt.wikipedia.org

Enciclopédia gratuíta que possibilita acréscimos
http://sitededicas.uol.com.br/jogos.htm http://br.criancas.yahoo.net/jogos/index.html http://www.detran.se.gov.br/jogos.asp http://www.jornaleko.com.br http://www.abcdaenergia.com http://www.tiogui.com.br http://www.meninomaluquinho.com.br/jogos/default.asp

A INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO




Ensino de Informática e Informática na Educação Quando falamos de ensino de informática, nos referimos àquelas escolas especializadas em ensinar o uso do computador, da máquina, dos recursos tecnológicos, das ferramentas, da internet, etc... Não há uma preocupação pedagógica em desenvolver conteúdo e sim em usar a ferramenta através de um manual programado para tal

A informática na Educação passa por um processo pedagógico. Aprende-se a usar o computador para desenvolver projetos de aprendizagem e auxiliar na construção do conhecimento. O uso da ferramenta está condicionado a necessidade do aluno ou professor. Não aprende-se informática pela informática, mas para resolver uma situação problema ou facilitar a aprendizagem. Não há na Informática na Educação um aprendizado sistemático da ferramenta, não existe manual ou curso de computação. Tem-se por objetivo qualificar e auxiliar o processo de ensino-aprendizagem. Há muita confusão quando se propõe a implantação de Laboratórios de informática nas escolas. A maioria dos pais pensam que o filho terá aulas de "computação". Aprender a usar o computador é inerente ao uso, porém não de forma sistemática ou programada.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Tutorial: como NÃO fazer uma apresentação de slides

Cores de fonte
Não escolha cores que prejudiquem a legibilidade do slide. Ao criar um slide dê a atenção devida para a cor da fonte a ser escolhida. Também é importante escolher neste mesmo momento o plano de fundo, afinal a cor da fonte vai contrastar com o plano de fundo. Cores parecidas podem dificultar na hora da leitura.

Textos extensos
Evite colocar textos muito extensos no slide. Prefira a utilização de palavras-chave que sirvam como um guia para a sua apresentação. Tópicos com mais 6 linhas de texto explicativo são desnecessários. Lembre-se que o foco deve ser muito mais no apresentador que no slide. Textos grandes distanciam o apresentador da platéia. E, teoricamente, os ouvintes não precisam de um simples leitor. Toda vez que precisar se desculpar por ter um slide muito carregado, lembre-se que talvez ele não deveria estar ali ou então ele poderia ser divido em vários.

Relação texto / Tamanho da tela
Evite usar o slide inteiro para colocar o texto. Ou seja, sempre é melhor em termos estéticos deixar uma margem em relação à borda do slide. No caso de diagramas e esquemas pode ser interessante ocupar todo o slide no sentido de aumentar a figura e facilitar a visualização.

Enquadramento/Estética/Centralizar
Não deixe a caixa de texto desalinhada. Esteticamente a caixa de texto geralmente se encaixa melhor quando for disposta centralizada. Uma caixa "grudada" em uma das bordas do slide não parece ter um efeito estético bom.

Tamanho de fonte/legibilidade
Não coloque fonte muito pequena. Geralmente o leitor gosta de ler o que está escrito no slide e na hora de criar o slide é importante lembrar que os leitores não estarão tão próximos da tela de projeção como o apresentador, então se o lugar da apresentação é grande é importante que todos, ou a grande maioria consiga ler com facilidade o conteúdo escrito do slide.

Plano de fundo
Não escolha um plano de fundo que prejudique a leitura do slide. Geralmente opto por fazer esta escolha antes de começar a fazer a apresentação, juntamente com a cor da fonte. Existem várias opções de design de slide disponíveis no Power Point, e muitas outras opções disponíveis na internet a serem baixadas. Também há a possibilidade de se usar uma simples cor de fundo ou mesmo uma foto. No caso de fotos uma boa saída pode ser usá-la como marca d'água (talvez saia um tutorial aqui no MeioBit ensinando)

Erros de português
Não deixe passar NENHUM erro de português. Deve-se sempre revisar uma apresentação com olhar crítico para erros de português. Erros grosseiros podem fazer com que o prestígio de quem está apresentando vá por água abaixo, perdendo crédito e respeito de quem está assistindo. Não confie no corretor do Power Point, que sublinha as palavras grafadas erradas, muitas vezes a palavra pode estar certa, mas fora de contexto, cuidado. Revise, revise e revise.

Abreviações não tão comuns
Não use abreviações desconhecidas. Como disse na outra dica, palavras-chave são sempre bem vindas, porém elas devem ser entendidas. Algumas pessoas acham que as palavras que estão na apresentação são apenas para guiar o apresentador e acabam colocando abreviações que para ele pode ser muito óbvio, mas para os que estão assistindo nem tanto. Então na hora de usar uma abreviação tenha certeza de que ela é conhecida pela maioria das pessoas que vão te assistir.

Sons durante a apresentação
Evite colocar músicas de fundo na apresentação. Quando se faz uma apresentação as pessoas podem pensar que os sons irão ficar legais e dinâmicos, porém muitas vezes se tornam irritantes, principalmente se forem freqüentes, como uma música de fundo, por exemplo. Além disso, os sons podem passar um ar de amadorismo.

Espero ter ajudado a melhorar os processo de criação de uma apresentação de slides.

Comentário: nasheer+ conexão
16/10/2008 - 20:14
Minha opinião sobre sons em apresentação é: NUNCA USE.
Porém tenho uma opinião bastante amistosa quanto ao uso de animações. Acho que elas são essenciais para dar dinamismo e guiar a platéia pela mensagem. Sem elas um retroprojetor e transparência não difeririam muito.
Situações como "antes-depois" podem ter uma transição animada para dar uma sensação de tempo passado. Ou o esquemático do funcionamento de alguma coisa, com setas animadas mostrando o fluxo do sei-lá-o-que-está-fluindo.
Eu vejo muitas utilidades no uso de animações, porém admito que é muito tentador exagerar nelas, transformando o material num bloco de carnaval.
Mas que elas trazem uma nova metodologia em relação à velha lousa e giz/pincel atômico, isso trazem.

Fonte > O meio BIT

http://meiobit.pop.com.br

domingo, 26 de outubro de 2008

Paulo Freire > Tecnologia

CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

"Eu constato que a escola está péssima, mas eu não constato que a escola esteja desaparecendo e vá desaparecer. Por isso, então, eu apelo para que nós que escapamos da morte da escola e que estamos sobreviventes: modifiquemos a escola. Para mim a questão não é acabar com a escola, mas é mudá-la completamente, é radicalmente fazer com que nasça dela, de um corpo que não mais corresponde à verdade tecnológica do mundo, um novo ser tão atual quanto à tecnologia".



















Paulo Freire, mesmo não se considerando contemporâneo, não ficou atado ao passado,
mas caminhou com seu tempo. Ele mesmo disse em artigo inédito publicado na revista
BITS em 1984: “Faço questão enorme de ser um homem de meu tempo e não um
homem exilado dele”
(FREIRE, 1984a, p.1).

Freire entendia a tecnologia como uma das “grandes expressões da criatividade
humana”
(FREIRE, 1968a, p. 98) e como “a expressão natural do processo criador em
que os seres humanos se engajam no momento em que forjam o seu primeiro
instrumento com que melhor transformam o mundo”
(FREIRE, 1968a, p.98).

A tecnologia faz “parte do natural desenvolvimento dos seres humanos” (FREIRE, 1968a, p.98), e é elemento para a afirmação de uma sociedade (FREIRE, 1993a, p.53). No
artigo citado, ele ainda afirma: “o avanço da ciência e da tecnologia não é tarefa de
demônios, mas sim a expressão da criatividade humana”
(FREIRE, 1984a, p.1),
reiterando o afirmado no seu livro Ação Cultural para a Liberdade.

O educador acredita que a tecnologia não surge da superposição do novo sobre o velho,
mas o novo nasce do velho (FREIRE, 1969, p.57), desse modo, o novo traz em si
elementos do velho; parte-se de uma estrutura inferior para se alcançar uma superior e
assim por diante.

Fonte
http://www.paulofreire.org/Capa/WebHome

Programa Café Brasil - Podcast

OUÇA EM SEU COMPUTADOR


















Assine gratuitamente o Podcast do Programa Café Brasil em seu iTunes, e divirta-se!!!



Preencha o seu cadastro e participe desse site interativo:
http://www.lucianopires.com.br/cafebrasil/podcast/

sábado, 25 de outubro de 2008

Aprender a ouvir!!!

Precisamos aprender a ouvir

















Desde muito cedo aprendemos a importância do falar. Depois descobrimos o poder trazido pelas "palavrinhas mágicas": por favor, com licença, obrigado, etc.


Temos uma formação que cultua e nos educa para o ato de falar, e é legal mesmo falar bonito! Fazemos aula de outros idiomas, técnicas de comunicação e de como falar em público, expressão, empostação de voz, dicção, é bacana, mas ... espera...


Onde foi para a capacidade de ouvir? Mas ouvir não só do ponto de vista orgânico, e sim, ouvir os outros no sentido de prestar atenção.


Onde essa nossa capacidade foi parar?


Será que isso é resiltado da competividade desenfreada em que vivemos?


Ou é a solidão e a própria necessidade de ser ouvido que fazem isso?


Onde está a gentileza e o interesse verdadeiro?

É nisso que estão virados os diálogos atualmente: monólogos que acontecem ao mesmo tempo!


Eu quero aprender a ouvir. E você?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Dica de livros

Mulheres que correm com os lobos:



















Mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem
Por Clarissa Pinkola Estés
Publicado por Rocco

Introdução

Cantando sobre os ossos

A fauna silvestre e a mulher selvagem são espécies em risco de extinção.

Observamos,ao longo dos séculos,a pilhagem,a redução de espaço e o esmagamento da natureza instintiva feminina.Durante longos períodos ela foi mal gerida,à semelhança da fauna silvestre e das florestas virgens.Há alguns milênios,sempre que lhe viramos as costas,ela é relegada às regiões mais pobres da psique.As terras espirituais da Mulher Selvagem,durante o curso da história,foram saqueadas ou queimadas,com seus refúgios destruídos e seus ciclos naturais transformados à força em ritmos artificiais para agradar os outros.

Não é por acaso que as regiões agrestes e ainda intocadas do nosso planeta desaparecem à medida que fenece a compreensão da nossa própria naturesa selvagem mais íntima.Não é tão difícil compreender porque as velhas florestas e as mulheres velhas não são consideradas reservas de grande importância.Não há tanto mistério nisso.Não é coincidência que os lobos e os coiotes, os ursos e as mulheres rebeldes tenham reputações semelhantes.Todos eles compartilham arquétipos institivos que se relacionam entre si,por isso,têm reputação equivocada de serem cruéis,inatamente perigosos,além de vorazes.

Minha vida e meu trabalho como analista junguiana e cantadora,contadora de histórias,me ensinaram que a vitalidade esvaída das mulheres pode ser restaurada por meio de extensas excavações "psiquico-arqueológicas",e,através de sua incorporação ao arquétipo da Mulher Selvagem,conseguimos discernir os recursos da natureza mais profunda da mulher.A mulher moderna é um borrão de atividade.Ela sofre pressões no sentido de ser tudo para todos.A velha sabedoria há muito não se manifesta.

O título do livro, Mulheres que correm com os lobos,mitos e histórias do arquétipo da Mulher Selvagem, foi inspirado em meus estudos sobre a biologia de animais selvagens,em especial os lobos.Os estudos de lobos Canis Lupus e Canis rufus são como a história das mulheres, no que diz respeito à sua vivacidade e à sua labuta.
************
Aproveite a leitura e viagem na sua sensibilidade.
Tatiana Waleska
Fonte

Discurso do Senador Cristovam Buarque

Cristovam Buarque, em debate no plenário do Senado Federal, 10/8/2007




"Todas as crianças precisam ter a mesma chance. Elas não podem ser discriminadas só porque nasceram em uma cidade muito pequena ou porque os pais são pobres e vivem em uma área de periferia. Elas devem ter a chance de estudar em escolas que são iguais às melhores escolas do país. Todas as escolas devem ter o mesmo padrão. Todos os professores e professoras devem ser formados(as) em universidades e cursos com a mesma qualidade. Isso é possível. Se você vai em uma agência do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal, em qualquer cidade do Brasil, o padrão de atendimento e de serviço é o mesmo; são instituições que mostram que o Estado brasileiro tem capacidade de gerar organizações que funcionam. Assim deveria ser também com as escolas. Professores e professoras bem remunerados(as), com meios de trabalho e ambiente adequados. Livros, currículo, computadores, tudo para ajudar a ter o mesmo padrão e a formar as crianças oferecendo-lhes a mesma chance. Os(as) professores(as) devem ter seus salários pagos pelo governo federal, seguindo um plano nacional de educação de qualidade e a escola gerenciada pela prefeitura e pela comunidade, aberta à participação dos pais, das mães e de toda a comunidade."

Professor de escola pública poderá receber 14º salário - 21/10/08

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), analisa proposta do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que determina a concessão de 14º salário aos professores de escolas públicas de educação básica do Distrito Federal, dos estados e municípios que conseguirem elevar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de sua escola em pelo menos 50%.













De acordo com a proposta (PLS 319/08), o pagamento desse salário-extra deverá ser efetuado até o final do semestre subseqüente ao da publicação do resultado da avaliação de desempenho.

Os profissionais de educação de base das escolas que apresentarem Ideb igual ou superior a 7 receberão, automaticamente, o benefício.

Na justificação do projeto, Cristovam argumenta que a literatura empresarial demonstra ser o incentivo salarial um eficiente estimulador de produção. Segundo ele, estados como Pernambuco e Minas Gerais já adotam, com bons resultados, uma bonificação por produtividade para profissionais de ensino.

Para Cristovam, somente por meio da satisfação financeira dos educadores e do seu aperfeiçoamento profissional, "o Brasil poderá dar o salto de qualidade que precisa para ingressar no seleto grupo de países que priorizam a educação e são aclamados como desenvolvidos".

A proposta tramita na CE, com a relatoria a cargo do senador Marconi Perillo (PSDB-GO). Depois de aprovada, precisará passar, também, pelas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos Sociais (CAS) - nesta última, receberá decisão terminativa.

Fonte
http://www.cristovam.org.br/

Ser professor ...

Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina
Cora Coralina




















É necessário repensar a Educação, quanto às políticas públicas, aos programas e projetos pedagógicos, às relações inter-institucionais, às condições de infra-estrutura, aos recursos humanos e pedagógicos. Porém,poderemos começar a agir de forma mais eficiente, de imediato, cotidiana-mente, e a partir de nossa própria iniciativa: no aprimoramento da relação básica do processo educativo – a relação professor-aluno.

Constato que muitos professores questionam-se sobre conteúdos, técnicas e métodos utilizados, de um lado, ou sobre deficiências constitutivas dos alunos para proceder construções lógicas, não considerando que a espécie humana possa não ser regida exclusivamente pelos princípios da racionalidade positivista.

Como construção social, a racionalidade é plural, e pode ser atravessada por forças que podem potencializá-la ou debilitá-la. Refiro-me aos afetos, que parecem estar necessariamente embutidos na constituição do indivíduo humano, “afetando” suas ações, mesmo as regidas pela razão.

Diversos trabalhos destacam o caráter intersubjetivo da Educação e apontam para a importância que os professores dão ao afeto na relação professor-aluno. Importa discutir como os afetos interferem nesse processo e como participam da construção da subjetividade do educando.

O processo educativo tem buscado um saber mais prático, mais imediatista, mais especializado; e menos preocupado com o homem, com o conhecimento sobre si mesmo. Mas à Educação cabe dotar os homens de um conhecimento fundamentado e criador, que se oponha à sujeição generalizada.

O conhecimento tende à expansão, porque cada receptor, apropriando-se do estímulo partido do professor, pode reelaborar o apreendido e avançar na busca que fermentará esse conhecimento, ultrapassando o próprio mestre. Entender o conhecimento dessa maneira não deverá gerar angústia, massatisfação; aquela satisfação parcial possível, desde que o professor entenda as limitações existentes e busque trabalhar todas as possibilidades de maneira mais proveitosa.

Não é difícil estabelecer um vínculo afetivo do estudante com o conhecimento, essa tendência já se manifesta espontaneamente; basta alimentá-la, fortalecê-la, estimulá-la, associando-a a situações prazerosas e evitandoreforçar situações de fracasso. O aprendizado deverá ser uma situação de alegria, de júbilo, resposta a uma expectativa.

Os famosos "conteúdos" são apenas a matéria que permite a ligação entre dois desejos, o de ensinar e o de saber. O trabalho do professor se dará sem qualquer certeza prévia de seu resultado. Ele não pode ter fórmulas prontas, seu trabalho estará no nível de uma arte e não de uma técnica. O desejo deensinar é perceptível pelo aluno, e se colocará como uma oferta, à qual o aluno poderá ocasionalmente recorrer, manifestando seu desejo de saber.

Por mais técnicas e metodologias que se ensinem aos licenciandos, seu trabalho só poderá ser frutífero se, para além delas, estiver encarnado no seu ser o desejo imperioso de aprender e, subjacente, o desejo de ensinar. Isso o capacita a ter domínio sobre o que transmite, não se deixando dominar porsimplificações e dogmatismos.

A paixão pelo conhecimento permite-lhe trabalhar como num vôo livre, deixando questões em aberto, lançando dúvidas e assumindo seus próprios limites frente ao infinito do conhecimento. Será necessário muito domínio para fazer da transmissão um verdadeiro balé, onde os alunos se sintam irresistivelmente convidados a entrar na dança.

Mais do que considerar a Educação uma tarefa impossível – contestando a conhecida formulação de Freud – caberia dizê-la possível para poucos: aqueles apaixonados por sua tarefa e afetivamente envolvidos com a busca permanente do saber e com sua transmissão. A tarefa da Educação não pode se limitar aos aspectos ditos racionais. Se efetivamente objetiva participar daformação do sujeito, cabe-lhe considerar o afetivo partilhando da nossa vida inteligente.

Enfim, retornamos à questão da sensibilidade do professor, entendida como algo que não pode ser ensinada, porquanto implica criatividade. E como arte, embora possa ser tentada por todos, só se tornará significativa sefor capaz de expressar a alma de quem a pratica, se for capaz de provocar no outro uma emoção.

Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende
Guimarães Rosa

Livros e mais livros ...



Livros
maravilhosos e totalmente de graça!






Vejam abaixo, só como exemplo, a variedade de livros e autores diversos, com leitura à sua disposição, gratuitamente.
Clique no site Domínio Público:

e farte-se ...
*São 212 livros, de grandes autores, para baixar e ler ou imprimir.
São todos em 'pdf'
***É só clicar no título para ler ou imprimir***